Lucro do Bradesco cresce 73,6% no 1º trimestre e supera expectativas
Lucro foi impulsionado pela queda de 41,8% nas provisões, que são reservas feitas para cobrir eventuais perdas com calotes
O Bradesco, segundo maior banco privado do Brasil, divulgou nesta terça-feira alta de 73,6% no lucro líquido do primeiro trimestre, superando expectativas do mercado em um resultado apoiado por menores provisões e inadimplência.
O lucro recorrente subiu para R$ 6,515 bilhões, superando estimativa média de analistas de R$ 6,019 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
O lucro foi impulsionado pela queda de 41,8% nas provisões, que são reservas feitas para cobrir eventuais perdas com calotes. O presidente-executivo, Octavio de Lazari, disse em fevereiro que 2021 seria um “ano de recuperação”, após o banco ter reservado no ano passado R$ 9,1 bilhões além do provisionamento normal para lidar com as perdas potenciais da pandemia.
O Bradesco também controlou fortemente os custos. As despesas operacionais caíram 4,7% em relação ao ano anterior, pois o banco fechou 1.088 agências e reduziu o número de funcionários em mais de 8.500 pessoas.
Seu retorno sobre o patrimônio líquido recorrente (ROE), um indicador de lucratividade, subiu para 18,7%, 7 pontos percentuais acima do ano anterior.
A carteira de crédito do Bradesco cresceu 2,6% em relação ao quarto trimestre, enquanto o índice de inadimplência em 90 dias subiu de 2,2% para 2,5%.