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    BR Distribuidora vende 21% menos e tem queda de 37,7% no lucro do 2º tri

    Companhia de combustíveis reportou lucro líquido de R$ 188 milhões no trimestre

    A BR Distribuidora reportou nesta terça-feira lucro líquido de R$ 188 milhões no segundo trimestre, queda de 37,7% na comparação com o resultado do mesmo período do ano anterior, com a pandemia de coronavírus impactando as vendas.

    A maior distribuidora de combustíveis do Brasil registrou lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado de R$ 816 milhões no segundo trimestre, aumento de 61,3% na comparação anual, com o efeito positivo de uma recuperação de crédito de PIS/Cofins, que somou R$ 376 milhões.

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    A receita líquida caiu 38,1%, para R$ 14,9 bilhões, na esteira de um recuo do volume de vendas de 21,7% ante o segundo trimestre do ano passado, para 7,8 bilhões de litros.

    “O segundo trimestre de 2020 foi marcado principalmente pela redução de volumes vendidos e ainda pelo efeito das reduções nos preços dos derivados de petróleo ocorridas até abril, que resultaram no expressivo ajuste na marcação de nossos estoques”, disse a companhia.

    Houve redução de vendas de 26,1% dos combustíveis do Ciclo Otto (gasolina e etanol) e de 13,6% no diesel no segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas de combustíveis de aviação despencaram 82,3%.

    Na comparação com o primeiro trimestre, o volume vendido caiu menos (-14,8%), à medida que houve flexibilização de algumas regras de isolamento social, com o Ciclo Otto recuando 16,6%. Contudo, os produtos de aviação ainda apresentaram perda expressiva (-82%).

    A companhia informou que “continua a observar uma gradual recuperação dos volumes vendidos, o que tem acompanhado a contínua retomada da circulação de pessoas, em especial em algumas das principais metrópoles do país”.

    As vendas médias diárias de diesel em junho foram 5% superiores à média do período imediatamente anterior à crise (de janeiro até 21 de março), enquanto a demanda dos combustíveis do Ciclo Otto foi 12% inferior na mesma comparação.

    A empresa ainda destacou que as despesas operacionais tiveram redução de 27,4%, para R$ 735 milhões, principalmente em função de menores gastos com pessoal (menos R$ 156 milhões), com fretes (menos R$ 33 milhões) e operações e logísticas (menos R$ 22 milhões ).

    O endividamento bruto da companhia alcançou R$ 9,2 bilhões no segundo trimestre, alta de 49,6%, principalmente devido a maiores captações de “caráter precaucional” por causa da pandemia de Covid-19.

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