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    Bolsonaro reafirma que Bolsa Família deve aumentar para R$ 300

    A negociação para aumentar o benefício está sendo conduzida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mas esbarra em limitações orçamentárias

    Pedro Duran, CNN, Rio de Janeiro

     

    Em encontro com empresários no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro voltou a mencionar que o Bolsa Família deve ser reajustado em cerca de 50%, passando de cerca de R$ 190 para R$ 300. A negociação para aumentar o benefício está sendo conduzida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mas esbarra em limitações orçamentárias. O anúncio já tinha sido feito nessa quarta-feira (16/6) em entrevista à SIC TV, afiliada da TV Record em Rondônia.

    “Temos conversado com Paulo Guedes. A operação da nossa economia tem coração. E ele está propenso a conceder um reajuste de 50% para o Bolsa Família a partir do final desse nosso ano que vivemos. Sabemos que a importância, hoje em média R$ 192, e deve passar pra R$ 300. Sabemos que é pequeno também, mas é uma ajuda para aqueles que não têm como conseguir algo no mercado de trabalho e eles têm que sobreviver. São aproximadamente 20 milhões de pessoas nessa situação. Gostaríamos até que não fosse necessário fazer isso aí, mas no momento se faz mais que necessário, se faz essencial”, disse ele.

    Por cerca de 15 minutos o presidente discursou a 150 empresários e autoridades reunidos no hotel Windsor da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro. O evento foi organizado pelo Movimento “Rio Produtivo”, uma junção de associações comerciais que tem pouco mais de seis meses e reúne 11 entidades empresariais que representam os setores da Indústria, Supermercados, Hotelaria, Comércio, Turismo, Serviços, Alimentação e Eventos.

    Em sua fala, Bolsonaro ainda voltou a criticar o que chamou de “política nefasta” do “fique em casa” e também a postura de governadores. “Alguns governadores, com inexperiência, porque não sabiam como conduzir a questão, ou por excesso adotaram medidas que prejudicaram e muito a nossa economia”, disse ele, que ainda exaltou o auxílio emergencial. “Somente no ano passado gastamos um pouco mais de R$300 bilhões com o auxílio emergencial, isso é mais que dez anos de Bolsa Família”, completou.

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