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    Bolsonaro deve manter R$ 1,7 bi para reajuste, mas aumento a servidores segue em suspenso

    Ministros do alto escalão disseram à CNN que a ideia do Planalto e do Ministério da Economia é deixar a discussão sobre o aumento salarial do funcionalismo público em banho-maria

    Thais Arbex

    O presidente Jair Bolsonaro deve manter a previsão de R$ 1,7 bilhão para reajuste aos servidores públicos federais no Orçamento de 2022, mas a ordem dentro do governo é a de que o assunto siga em suspenso. Ministros do alto escalão disseram à CNN neste sábado (22) que a ideia do Palácio do Planalto e do Ministério da Economia é deixar a discussão sobre o aumento salarial do funcionalismo público em banho-maria.

    De acordo com relatos feitos à CNN, Bolsonaro foi convencido por integrantes da equipe econômica a deixar o assunto esfriar para tomar uma decisão efetiva sobre o prometido reajuste.

    Pessoas próximas a Paulo Guedes têm dito que o ministro acredita que, diante da variante Ômicron da Covid-19 e da pressão sob o sistema de saúde do país, o debate sobre aumento de salário para servidores deve perder força. Nos bastidores, Guedes têm dito que, neste momento, quanto menos o governo falar sobre o assunto, melhor.

    O valor reservado no Orçamento de 2022 não está carimbado, mas seria direcionado para as carreiras da segurança —policiais federais, policiais rodoviários federais e funcionários do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

    Na quarta-feira (19), Bolsonaro afirmou em entrevista à Jovem Pan News TV que o reajuste para essas carreiras estava “suspenso”. A sinalização de aumentar o salário somente dos servidores da área de segurança gerou reação de outras categorias, que têm organizado uma série de paralisações.

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