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    Bolsas da Ásia fecham em alta, seguindo ganhos em Wall Street

    Ainda assim, investidores seguem preocupados com a perspectiva da política monetária nos EUA, pressões inflacionárias e a guerra na Ucrânia

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira (23), acompanhando o tom positivo de Wall Street, embora investidores sigam preocupados com a perspectiva da política monetária nos EUA, pressões inflacionárias e a guerra na Ucrânia.

    Liderando os ganhos na Ásia, o índice japonês Nikkei saltou 3% em Tóquio hoje, a 28.040,16 pontos, maior patamar em dois meses, à medida que o iene se manteve nos menores níveis ante o dólar em mais de seis anos.

    Já o Hang Seng subiu 1,21% em Hong Kong, a 22.154,08 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,92% em Seul, a 2.735,05 pontos, e o Taiex registrou alta de 0,98% em Taiwan, a 17.731,37 pontos.

    Na China continental, o Xangai Composto se valorizou 0,34%, a 3.271,03 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,54%, a 2.163,20 pontos, ajudados por ações dos setores imobiliário e de telecomunicações.

    O apetite por risco na Ásia veio após as bolsas de Nova York encerrarem os negócios de ontem com ganhos significativos, graças a ações do setor bancário, que se beneficia com a perspectiva de aperto monetário nos EUA, e de tecnologia.

    Nos últimos dias, dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sinalizaram que os juros americanos podem subir em ritmo mais veloz para combater a alta da inflação, que vem persistindo por mais tempo do que se esperava.

    Além dos juros dos EUA e da inflação, os desdobramentos da guerra russo-ucraniana seguem no radar. O conflito no Leste Europeu impulsionou os preços do petróleo nas últimas semanas, intensificando pressões inflacionárias.

    Na Oceania, a bolsa australiana seguiu a Ásia e Wall Street, e o S&P/ASX 200 avançou 0,50% em Sydney, a 7.377,90 pontos.

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