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    Bolsa de NY cita ‘novas consultas’ e não excluirá empresas chinesas de telecom

    Após divulgação de que retiraria gigantes chinesas das telecomunicações de sua listagem, a Bolsa de Valores de Nova York mudou repentinamente dedecisão

    Da CNN, em São Paulo*

    Em comunicado divulgado na noite desta segunda-feira (5), a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) afirmou que não pretende mais encerrar as negociações de ações de três gigantes das telecomunicações chinesas, revertendo anúncio realizado na semana passada.

    A NYSE declarou que tomou a decisão “à luz de novas consultas com as autoridades reguladoras relevantes.”

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    Pelo anúncio anterior, seriam retiraddas da listagem a China Mobile Ltd, a China Telecom Corp Ltd e a China Unicom Hong Kong Ltd após medidas do governo dos EUA para bloquear o investimento em 35 companhias supostamente ligadas a militares chineses.

    “(O recuo em retirar as empresas da listagem) mostra quão pouca luz existe nesse conjunto de orientações regulatórias até agora, especialmente na época em que os EUA estão mudando as administrações”, disse Tariq Dennison, diretor-gerente da GFM Asset Management em Hong Kong.

    A China Unicom e a China Telecom afirmaram em comunicados que tomaram nota do desenvolvimento e divulgariam informações de acordo com os regulamentos, acrescentando que os investidores devem prestar atenção aos riscos de investimento.

    O Ministério das Relações Exteriores da China chamou de “imprudente” a planejada saída das três empresas e denunciou o que considerou regras “aleatórias, arbitrárias e incertas”.

    As três empresas de telecomunicações negociaram em Nova York por muitos anos. A China Mobile, maior empresa de telecomunicações do país, está listada na Bolsa de Valores de Nova York desde 1997. As concorrentes China Telecom e China Unicom, por sua vez, negociam lá desde o início dos anos 2000.

    As empresas disseram na segunda-feira (4) que ainda não haviam ouvido da Bolsa de Valores de Nova York quando serão retiradas da bolsa, mas acrescentaram que estão considerando medidas para proteger seus direitos. Embora tenham dito que seus volumes.

    * Com informações de Tom Westbrook, Pei Li e Laura He, da Reuters

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