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    Black Friday: 44% dos empresários esperam faturamento maior neste ano, diz pesquisa

    Levantamento também revela um aumento na intenção e conceder descontos: em 2021, o índice era de 22%; este ano, de 33%

    Sofia Kercherdo CNN Brasil Business*Thais Herédiada CNN , em São Paulo

    Uma pesquisa realizada pela empresa de inteligência analítica Boa Vista, obtida com exclusividade pela CNN, mostra que 44% dos empresários esperam registrar um faturamento superior ao de 2021 na Black Friday deste ano.

    O levantamento, que contou com a participação de aproximadamente 500 empresas do setor de comércio, indústria e serviços de todas as regiões do país, mostra ainda que 50% dos entrevistados acreditam que a quantidade de vendas será superior se comparada à obtida na mesma data do ano passado.

    A pesquisa revela também um aumento na intenção de conceder descontos. Em 2021, o índice era de 22%. Neste ano, o indicador passou para 33%.

    Estratégias de venda

    Segundo Flávio Calife, economista responsável pela área de indicadores e estudos econômicos da Boa Vista, os setores precisam ser criativos para tentar alavancar as vendas.

    Dos entrevistados, 54% afirmam que apostarão em promoções e métodos de vendas em redes sociais para tentar alavancar os resultados.

    Olhando especificamente para o varejo, os empresários irão apostar em descontos (64%), em redes sociais (47%), além de criar promoções para a data (43%). Os setores de indústria e serviços, além dessas estrategias, investirão em novas formas e aumento no prazo de pagamentos.

    Contratações

    Quanto à mão de obra, a pesquisa mostrou que 77% dos empresários — incluindo o varejo — não pretendem realizar novas contratações na data. Para 76% dos que não vão contratar, o motivo é que o quadro atual de colaboradores já é suficiente.

    71% dos entrevistados afirmaram ainda que não pretendem fazer estoque extra para a Black Friday. Quando se olha apenas para o varejo, esse número cai para 58%.

    Os motivos para não reforçarem o estoque, de modo geral, são falta de capital de giro (53%), estoque suficiente (20%) e queda das vendas pós-pandemia (27%).

    *Sob supervisão de Thâmara Kaoru

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