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    Bitcoin começa 2022 em queda com possibilidade de restrições em países

    Propostas na Rússia e na Índia limitariam usos de criptomoedas, que também são prejudicadas por aperto monetário nos EUA

    Diksha Madhokdo CNN Business

    As criptomoedas estão tendo um início de ano sombrio e continuam a cair à medida que as principais economias do mundo procuram conter sua crescente popularidade.

    O bitcoin caía 6,50% nas últimas 24 horas e estava sendo negociado a US$ 38.603 por volta das 10h45. A criptomoeda mais valiosa do mundo caiu mais de 15% desde o início do ano. Em novembro, foi negociado a um recorde de US$ 68.990.

    Seus pares têm se saído ainda pior recentemente. O ethereum, que é a segunda criptomoeda mais valiosa do mundo, recyava 9% nas últimas 24 horas, negociado a cerca de US$ 2.803. Ele caiu mais de 20% desde o início de janeiro.

    Os investidores estão ficando nervosos com moedas digitais e outros ativos mais arriscados desde que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sinalizou que pode relaxar o estímulo econômico de forma mais agressiva do que o esperado.

    Os governos também estão reprimindo as criptomoedas. Na quinta-feira (20), a Reuters informou que o banco central da Rússia propôs a proibição do uso e mineração desses ativos.

    A Rússia é uma das maiores nações de mineração de criptomoedas do mundo, mas seu banco central disse que os ativos digitais podem representar uma ameaça à estabilidade financeira do país.

    A proposta russa vem apenas alguns meses depois que a China lançou uma repressão em grande escala às criptomoedas, proibindo tanto o comércio quanto a mineração.

    Outros países também estão flertando com a proibição de criptomoedas. Em novembro, a Índia disse que estava se preparando para apresentar um projeto de lei que regularia as moedas digitais, embora ainda não se saiba muito sobre essa proposta.

    No início desta semana, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, disse que a cooperação global é necessária para enfrentar os problemas causados ​​pelas criptomoedas.

    No entanto, nem todos estão pessimistas. O Goldman Sachs disse que o preço do bitcoin pode chegar a mais de US$ 100.000 nos próximos cinco anos.

    Em um relatório publicado no início deste mês, os analistas do banco disseram que viram fortes ganhos à frente porque o bitcoin roubaria cada vez mais participação de mercado do ouro.

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