Taxa de erro no uso do Pix é só de 6,5%, quase igual aos 5% do tradicional DOC
A taxa reduziu em relação aos 9% de erros do primeiro dia de funcionamento do novo sistema de pagamento, de acordo com o Banco Central
A taxa de erro com o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), ficou entre 6,5% e 6,7% na terça-feira (17). Segundo o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a taxa é menor do que os 9% de erros cometidos no primeiro dia do Pix (16) e deverá cair ainda mais ao longo do tempo.
“No primeiro dia, tivemos uma taxa de rejeição em cerca de 9% e ontem em torno de 6,5% ou 6,7%. O DOC, que é um meio de pagamento tradicional, tem taxa de rejeição em torno de 5%”, comparou durante o painel “Pix: o pagamento instantâneo brasileiro e o que vem por aí” de evento virtual promovido pelo Itaú BBA, nesta quarta-feira (18).
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“Quando eu falo taxa de rejeição é a pessoa que digita CPF ou CNPJ errado, ou seja, a parte em que os dados não se encontraram”, esclareceu.
Campos Neto acredita que quanto mais chaves forem criadas e maior for a aderância ao novo sistema, menor ficará a taxa de rejeição. “Entendemos que é um processo que vai avançar bastante nos próximos dias. Entendemos que todos os sistemas como esse no começo apresenta algum problema mas isso tende a melhorar a medida que as pessoas e empresas cadastrem mais chaves”.
Ele ainda ressaltou que, apesar da taxa de rejeição, a máquina de liquidação do Pix não apresentou instabilidade ou caiu em nenhum momento desde o lançamento na última segunda-feira (16). “De forma geral, temos sido surpreendidos positivamente”, reforçou.
Até às 18h10 da última terça-feira, o Banco Central tinha registrado 1.171.191 operações liquidadas, equivalentes a um montante de R$ 1 049.341.640,38. Assim, o valor médio das operações ficou em R$ 895,96.
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