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    Barclays eleva estimativa de inflação no Brasil de 3,9% para 4,5% no fim de 2021

    Os economistas do Barclays também esperam que o Copom eleve a taxa Selic em 50 pontos-base na próxima semana, a 2,50%

    Alimentos e bebidas puxam a alta da prévia da inflação (28.nov.2020)
    Alimentos e bebidas puxam a alta da prévia da inflação (28.nov.2020) Foto: Reprodução / CNN

    Jamie McGeever, da Reuters

    A inflação brasileira ficará significativamente acima do centro da meta este ano, forçando o Banco Central a elevar a taxa Selic mais rápido do que o anteriormente previsto, começando com um aumento de meio ponto percentual na próxima semana, disseram economistas do Barclays nesta terça-feira (9).

    Em nota a clientes, eles aumentaram a projeção de inflação de fim de ano de 3,9% para 4,5%, acrescentando que os riscos continuam inclinados para alta. Isso ocorre apenas um mês após terem elevado a perspectiva ante um patamar de 3,6%.

    A meta do BC para 2021 é de uma inflação de 3,75% medida pelo IPCA, com uma margem de erro de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Os dados oficiais mais recentes mostraram uma alta de 4,57% do IPCA-15 nos 12 meses até janeiro, impulsionada pela continuidade da alta dos preços dos alimentos e das commodities.

    Os economistas do Barclays agora esperam que o Copom eleve a taxa Selic em 50 pontos-base na próxima semana, a 2,50%, e continue elevando os juros até 4,50% no final do ano.

    “O (Copom) não gostaria de correr o risco de ‘ficar para trás da curva’ aos olhos do mercado, pois isso poderia representar um custo maior para a política monetária no futuro caso se perdesse a credibilidade nesse processo”, escreveram.