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    Ata do Fed e inflação nos EUA orientam os mercados nesta quarta-feira

    Morning Call, com Priscila Yazbek, destaca o que há de mais importante na economia mundial e nacional nesta quarta-feira (13)

    Priscila Yazbekda CNN , Em São Paulo

    O mercado financeiro iniciou a quarta-feira (13) de olho nos Estados Unidos.

    Saiu hoje o dado de inflação ao consumidor americano, que subiu 0,4% na comparação mensal, número acima da expectativa, que era de 0,3%. O dado ajuda a definir os rumos das decisões sobre juros e estímulos no país.

    Mas o mercado também espera a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária americano, que sai hoje à tarde, para ter sinais mais claros.

    Investidores também ficam na expectativa pelos balanços de bancos, como o JP Morgan.

    A temporada de balanços do terceiro trimestre ganha tração nesta semana. A expectativa é de alta de 28% no lucro das empresas do S&P sobre o ano passado, mas queda de 7,4% sobre o segundo trimestre e guidances e projeções piores para 2022.

    Na Europa, as bolsas sobem após os resultados fortes da SAP e do grupo dono da Louis Vuitton e dados melhores que o esperado da indústria no Reino Unido.

    Na Ásia, bolsas na China subiram com dados de exportação superando expectativas, mas a tensão no mercado imobiliário chinês segue, com grandes incorporadoras reportando vendas 20% a 30% mais baixas em setembro. E depois da Evergrande, outra construtora, a Sinic, alertou sobre risco de calote.

    O mercado também fica de olho na reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI).

    O fundo reduziu a projeção de crescimento global de 6% para 5,9% neste ano, citando que a variante Delta atrasou a recuperação global e há riscos como inflação alta e crise climática.

    O FMI também destacou a discrepância entre a recuperação dos países avançados e emergentes por causa das diferenças no acesso à vacinação e na capacidade de estimular a economia.

    Brasil

    Em entrevista à CNN Internacional, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil vai anunciar, na COP26, um pacote de 2,5 bilhões de dólares em infraestrutura verde.

    Guedes também falou que o governo vai aumentar a transferência social para que os brasileiros consigam pagar pelos preços da comida e da energia.

    É importante lembrar que, dos países do G20, só Argentina, Turquia e Brasil estão com inflação acima de 10% em 12 meses. Inclusive, à Bloomberg, Guedes disse que crescimento não vai ser um problema para o Brasil, mas sim a inflação.

    Mas a fala do ministro da Economia foi ao mesmo tempo em que o FMI reduziu a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 5,2% este ano e aumentou o da América Latina para 6,3%.

    Para o ano que vem, o fundo reduziu a previsão para 1,5%, o que coloca o Brasil na lanterna entre diferentes países.

    Agenda do dia

    Por aqui, o Banco Central divulga o fluxo cambial às 14h30.

    Lá fora, há ata da reunião do BC americano às 15h e os dados de estoques de petróleo às 17h30.

     

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