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    Arthur Lira: com alíquota menor, novo imposto sobre transações será aprovado

    Em entrevista ao jornal Valor Econômico, deputado sugere estratégia para aprovar tributo defendido por Paulo Guedes

    Deputado Arthur Lira (PP-AL) durante sessão na Câmara dos deputados: para ele, nova CPMF viria para bancar auxílio aos mais pobres
    Deputado Arthur Lira (PP-AL) durante sessão na Câmara dos deputados: para ele, nova CPMF viria para bancar auxílio aos mais pobres Foto: CNN Brasil

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O deputado Arthur Lira (PP-AL), líder do PP na Câmara e um dos nomes mais influentes do Centrão, acredita que o novo imposto sobre transações proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, será aprovado no Congresso Nacional se tiver uma alíquota pequena. “Se falamos de criar um imposto que não seja só virtual, mas também sobre operações financeiras de 0,2%, 0,1%, especialmente para esse fim social, quem iria ficar contra?”, disse o parlamentar ao Valor.

    Lira também acredita que propor uma alíquota menor que da velha CPMF – que cobrava 0,38% – poderia destravar a discussão sobre o tema, já que o presidente da presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que essa pauta do novo imposto não avançaria. 

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    “Temos um presidente da Câmara que disse que não vai pautar nenhum tipo de imposto novo. Se ele não pauta, não vota. O que estou colocando é que, se nós pensássemos em um imposto menor, para uma situação assim, para que o assunto comece a ser discutido, você diminuiria dificuldades, do meu ponto de vista”, disse o deputado ao jornal.

    Para tentar destravar essa discussão Lira também comenta que poderia atrelar a arrecadação desse novo tributo à “perenização do auxílio aos mais carentes”. 

    Segundo o deputado, as sugestões foram conversadas “por alto” com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

    Em nota, a assessoria de imprensa do líder Arthur Lira, afirmou que qualquer proposta de criação de um imposto sobre transações terá que ser apresentada pela equipe econômica e aprovada pela maioria do Congresso. Em entrevista ao jornal Valor Economico, o líder apenas expressou sua opinião pessoal sobre como poderia ser uma modulação de um possível novo tributo.

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