Após montanha-russa, dólar recua e beira R$ 5 — até quando?
Se a gente considerar só o fundamento para fazer o preço da moeda americana, ela deveria estar em R$ 4,60 ou R$ R$ 4,70. Para cima disso, tem risco embutido
A moeda americana passou por uma mega montanha-russa nesses últimos meses.
Subiu até chegar perto dos R$ 6 em março. Depois, sentou no escorregador e, agora, belisca os R$ 5.
Se a gente considerar só o fundamento para fazer o preço da moeda americana, ela deveria estar em R$ 4,60 ou R$ R$ 4,70. Para cima disso, tem risco embutido.
Anda assim, o que explica essa queda recente?
A bolsa de valores, por sua vez, depois de passar oito dias subindo sem parar, até alcançar o patamar recorde de 131 mil pontos, passou a andar de lado.
A dúvida é se o movimento segue o cenário internacional e o interno ou se reflete o medo de alguma novidade que aborte a retomada.
Para discutir as perspectivas para o futuro do mercado de ações e para o dólar, a comentarista de economia da CNN e apresentadora desse podcast, Thais Herédia, traz uma série de notícias e ouve especialistas.
Agenda
Para fechar a leitura sobre o mês de abril, o IBGE divulga na manhã desta sexta-feira (11). A estimativa está desde uma estabilidade até uma leve queda.
Na semana que vem, o destaque é para a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que decide o futuro da Selic. Em meio a uma escalada dos preços, a expectativa de analistas aponta para a alta de 0,75 ponto percentual da taxa básica da economia, que vai para 4,25% ao ano, se as previsões se concretizarem.
*Texto publicado por Ligia Tuon