Alunos brasileiros derrotam equipes de 43 países e vencem Olimpíada de Economia
Esta é a terceira vez em que o Brasil é campeão; além da vitória em grupo, foram conquistadas quatro medalhas individuais de ouro e uma de prata
Em um momento em que os olhares estão voltados para as Olimpíadas de Tóquio, o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio em uma competição com outros 43 países — mas a disputa não tem qualquer relação com esportes. O país se consagrou tricampeão da Olimpíada Internacional de Economia (International Economics Olympiad, IEO), disputada neste ano na Universidade da Letônia, em Riga. Os Estados Unidos e Canadá ficaram com a segunda e a terceira colocação.
Os competidores são estudantes do ensino médio selecionados mundialmente — somados, são cerca de 200 estudantes. Além da vitória em equipe, os brasileiros trouxeram para casa quatro medalhas individuiais de ouro (das cinco possíveis) e uma de prata.
Para um dos líderes do time, Rafael Carlini — que recebeu medalha de ouro em 2018 —, o Brasil se destaca nessas competições pelo rigor na preparação.
“Nós temos consciência de que é importante ter um bom desempenho ao longo das provas, de maneira consistente. Buscamos refletir isso tanto no treinamento dos estudantes quanto na própria estrutura da Olimpíada Brasileira de Economia”, explicou.
A Olimpíada Internacional de Economia é composta por três etapas: uma prova teórica, a resolução de um ‘business case’ (realizada pela delegação em conjunto), além de um jogo de gestão financeira, no qual os alunos são responsáveis por fazer a gestão de uma carteira de investimentos de um personagem.
“Esse resultado comprovou meu esforço na preparação para a Olimpíada e me deixou muito mais confiante em meus estudos, por mostrar que minha preparação não havia sido em vão”, disse Sebastião Froés, um dos medalhistas de ouro da competição de 2021.
Tomás Aguirre Lessa Vaz, que também exerce o papel de líder da equipe, revela a importância do resultado. “Desejo que as vitórias ajudem a fomentar cada vez mais o ensino de economia nas escolas brasileiras”.