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    Alibaba deve contratar 5 mil funcionários para suprir demanda por streaming

    Companhia é a maior provedora de nuvem para armazenamento de dados da Ásia atualmente

    Eoin McSweeney, do CNN Business, em Londres

    O Alibaba da China acrescentará 5.000 empregos à sua divisão de computação até o final deste ano, como consequência da crise do coronavírus, que estimula a demanda por serviços de streaming, chamadas de vídeo e armazenamento de dados.

    Os novos empregos serão abertos em áreas que incluem redes, bancos de dados, servidores, chips e inteligência artificial, conforme informado pela empresa. O Alibaba (BABA) é o maior provedor de nuvem da Ásia e o terceiro maior do mundo, de acordo com a empresa de pesquisa Gartner.

    “A jornada de transformação digital para empresas na China, estimada anteriormente para levar de três a cinco anos, deve agora ser acelerada e ser concluída dentro de um ano”, de acordo com Jeff Zhang, presidente da Alibaba Cloud Intelligence, em comunicado.

    O anúncio de empregos veio após a Alibaba se comprometer, em abril, a gastar 200 bilhões de yuans (US$ 28 bilhões), nos próximos três anos, na construção de mais centros de processamento de dados. A receita de serviço de nuvem da gigante da tecnologia cresceu para 40 bilhões de yuans (US$ 5,7 bilhões) no ano fiscal de 2020, um aumento de 62% em relação ao ano anterior.

    O desemprego disparou durante a pandemia. Mas ainda há empresas contratando em meio à calamidade econômica, à medida que a mudança nos hábitos do consumidor obriga as empresas de diversos setores a preservar talentos.

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    Kroger (KR), Dollar General e Aldi estão entre as empresas de supermercado e varejo que contratam funcionários. Existem vagas em aberto na empresa de defesa Raytheon (RTN) e na empresa farmacêutica GlaxoSmithKline (GLAXF). No setor de tecnologia,  PayPal (PYPL), Epic Games e Riot Games aumentaram suas contratações.

    Amazon (AMZN), Microsoft (MSFT) e Alphabet (GOOGL), proprietária do Google, são os principais players em nuvem, que consistem na prestação de serviços de computação, tais como o armazenamento, bancos de dados, softwares e análises pela Internet.

    A Microsoft tem centenas de vagas abertas relacionadas ao seu serviço de nuvem Azure, de acordo com anúncios no LinkedIn, a plataforma de mídia social que adquiriu em 2016, enquanto a Amazon dispõe de milhares de empregos na nuvem em seu próprio site. Já o Google tem centenas de outras vagas em serviços em nuvem.

    A empresa de software americana VMware tem 1.350 vagas no mundo todo, muitas delas em serviços em nuvem – uma prioridade de contratação para a empresa.

    A demanda por serviços em nuvem está aumentando mundialmente, à medida que mais pessoas trabalham e participam de aulas em casa durante a pandemia de coronavírus. Algumas universidades estão se preparando para apresentar aulas expositivas on-line no próximo ano, enquanto muitas estão buscando fornecedores para gerenciar seus backups de dados.

    O Google Meet, um serviço de videoconferência da empresa, obteve um aumento de 30 vezes no seu uso desde janeiro, agregando quase 3 milhões de novos usuários e operando 3 bilhões de chamadas de vídeo diariamente.

    O Slack (WORK), uma plataforma de comunicação que utiliza a Amazon Web Services como seu provedor de nuvem preferido, totalizou 12.000 clientes pagantes e 90.000 novas organizações nos três meses até 30 de abril. A Cisco (CSCO) e a Zoom (ZM) também registraram um aumento no uso de suas ferramentas de colaboração de trabalho.

     

     

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