Garcia: Nova administração no Congresso quer minimizar consequências da pandemia
No quadro Liberdade de Opinião, Alexandre Garcia avalia possibilidade do retorno do auxílio emergencial
No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (8), o jornalista Alexandre Garcia avalia o papel do Congresso na possibilidade do retorno do auxílio emergencial. De acordo com Igor Gadelha, analista de política da CNN, o benefício passará a se chamar “Bônus de Inclusão Produtiva”, já apelidado nos bastidores de “BIP”.
O novo auxílio pretende atingir cerca de 30 milhões de brasileiros e a ideia é pagar R$ 200. Para que o projeto se concretize, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer que o Congresso aprove a cláusula de calamidade para permitir que essa despesa fique fora do teto de gastos.
“A nova administração [da Câmara e do Senado] firmou compromisso público de fazer de tudo que fosse possível para minimizar as consequências da pandemia, e é isso que está sendo feito. Antes disso, o governo não ia entrar nessa. Se não respeitar a lei de responsabilidade fiscal e teto de gastos, isso é motivo para impeachment, e o presidente não ia entrar nessa. Então, era assunto vetado continuar o auxílio além do prazo dele”, diz.
“Mas agora surgiu essa boa vontade da Câmara e do Senado para fazer alterações, apertar o portão de emergência, de calamidade, como diz Paulo Guedes, e com isso abrir créditos fora do teto de gastos. Portanto, crédito autorizado pelo Congresso Nacional, que tem até o poder constituinte.”
O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN Brasil ou seus funcionários.
(Publicado por: André Rigue)