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    Air France-KLM pode não sobreviver sem corte de custos, diz ministro holandês

    O futuro imediato da Air France-KLM foi garantido pelos governos francês e holandês em julho, que forneceram um total de € 10,4 bilhões em empréstimos

    Avião pousando: companhias aéreas sofrem com a pandemia do novo coronavírus
    Avião pousando: companhias aéreas sofrem com a pandemia do novo coronavírus Foto: Unsplash

    Bart H. Meijer, da Reuters

    A Air France-KLM pode não sobreviver à crise atual se o grupo não puder reduzir seus custos, disse o ministro das Finanças holandês, Wopke Hoekstra, neste domingo.

    “A sobrevivência da Air France-KLM não é garantida”, disse Hoekstra em entrevista à televisão pública holandesa.

    “Eles terão que lidar com sua base de custos mesmo como as coisas estão agora. E suponha que essa situação dure até o final do ano que vem, então eles terão que cortar ainda mais fundo.”

    O futuro imediato da Air France-KLM foi garantido pelos governos francês e holandês em julho, que forneceram um total de € 10,4 bilhões em empréstimos para ajudar o grupo a sobreviver aos efeitos da pandemia de Covid-19 no setor aéreo.

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    Em troca do apoio, o braço holandês KLM disse que cortaria outros 1.500 empregos, reduzindo seu quadro de funcionários em 20%, enquanto um aumento salarial acordado para 2020 foi congelado pela empresa.

    O braço francês Air France planeja cortar 6.500 empregos, ou 16% de sua força de trabalho, até 2022.

    Até agora, no entanto, a KLM não conseguiu chegar a um acordo com os sindicatos sobre os cortes necessários para atender às exigências estabelecidas pelo governo holandês.

    Hoekstra indicou que uma reestruturação completa seria necessária para que os governos contemplassem mais apoio.

    “A KLM sempre será muito importante para a economia holandesa. Mas a questão é se isso será suficiente’, disse ele.

    A Air France-KLM disse no mês passado que estava perdendo € 10 milhões por dia devido à crise do coronavírus.

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