Ações da Arezzo disparam após compra da rede de moda Reserva
Acompanhando os negócios na bolsa de valores, dá pra saber que o mercado gostou – muito – do movimento
A grande notícia do mundo dos negócios nesta sexta-feira é, por enquanto, a compra da Reserva pela Arezzo. O negócio vai custar R$ 715 milhões ao caixa da Arezzo e deve ser importante para a estratégia a longo prazo da varejista, que aumenta seu porfólio.
Acompanhando os negócios na bolsa de valores, dá pra saber que o mercado gostou – muito – do anúncio.
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As ações da Arezzo (ARZZ3) disparavam 12,3%, às 11h50. O papel fechou o pregão de quinta-feira negociado a R$ 52,57. No fim da manhã de quarta, já valia R$ 59.
O movimento marca a entrada da Arezzo no segmento de vestuário.
Para Paloma Brum, economista da Toro Investimentos, a compra da Reserva mostra que “o grupo está avançando rumo à sua consolidação no mercado de moda e varejo”, o que ela considera como “algo positivo para o negócio pela capacidade de destravar ainda mais valor para a Arezzo e seus acionistas de forma mais rápida do que se fosse criar um business de vestuário do zero”.
Os acionistas da Reserva receberão uma parcela em dinheiro e participação societária na Arezzo correspondente a aproximadamente 8,7%.
O atual sócio fundador, Rony Meisler, e os executivos e sócios minoritários da Reserva, Fernando Sigal, Jayme Nigri e José Alberto da Silva, continuarão trabalhando para a companhia.
A efetivação da operação está condicionada à verificação de determinadas condições suspensivas, incluindo a aprovação definitiva do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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