Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Abílio Diniz diz que ‘racismo é execrável e inaceitável’ e deve ser combatido

    Acionista e conselheiro do Carrefour, empresário fez críticas e cobrou mudanças na varejista que foi cenário da morte de João Alberto Silveira na quinta-feira

    Natália Flach, do CNN Brasil Business, em São Paulo

     

    O empresário Abílio Diniz usou as redes sociais para prestar solidariedade e cobrar mudanças no Carrefour, depois que João Alberto Silveira, um homem negro de 40 anos, morreu por espancamento em uma loja da rede em Porto Alegre, na quinta-feira (19).

    “Como acionista e conselheiro do Carrefour, pedi à empresa que não meça esforços e trabalhe incansavelmente para que fatos trágicos como este jamais se repitam no Brasil”, escreveu o empresário. “E mais, que o Carrefour se organize para ser um agente transformador na luta contra o racismo estrutural no Brasil e no mundo.”

    Leia também:
    CEO do Carrefour: ‘As imagens são insuportáveis e não compactuamos com racismo’
    Ação do Carrefour inverte sinal e sobe após morte de homem negro em supermercado

    Na noite de sexta-feira (20), o presidente do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, se posicionou pelo Twitter a respeito do caso. Para ele, “as imagens são insuportáveis” e que os seus “valores e os valores do Carrefour não compactuam com racismo e violência”.

    Em consonância, Diniz escreveu que “racismo é execrável e inaceitável e devemos combatê-lo sempre, com toda a força”. O empresário disse ainda que “dezenas de milhões de brasileiros enfrentam diariamente agressões e enormes dificuldades por conta do racismo, e nosso país não vai avançar de verdade sem que isso seja endereçado de forma efetiva”.

    Doação para causas antirracistas

    O Carrefour Brasil informou que toda a renda das lojas no país de sexta-feira será revertida para projetos de combate ao racismo. Segundo a empresa, os recursos serão direcionados de acordo com a orientação de “entidades reconhecidas na área”.

    “Essa quantia, obviamente, não reduz a perda irreparável de uma vida, mas é um esforço para ajudar a evitar que isso se repita”, afirma a empresa por meio de nota. Além disso, de acordo com o Grupo, todas as unidades abrirão duas horas mais tarde neste sábado (21).

    Segundo a varejista, o período será utilizado para “reforçar o cumprimento das normas de atuação” exigidas dos funcionários próprios e também das empresas terceirizadas que prestam serviços à companhia.

    Clique aqui para acessar a página do CNN Business no Facebook