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    Abegás diz que MP da Eletrobras pode “alavancar” mercado de gás

    Para a associação, a contratação das termelétricas representa um passo fundamental para acelerar a integração dos setores de energia elétrica e de gás natural

    Instalações de gás natural em Cubatão, no litoral de São Paulo
    Instalações de gás natural em Cubatão, no litoral de São Paulo Foto: Caetano Barreira - 3.mai.2006/Reuters

    Marlla Sabino

     A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) afirmou, por nota, que o texto da Medida Provisória (MP) da privatização da Eletrobras, aprovado pelo Congresso, será uma alavanca para o desenvolvimento do mercado de gás e estimulará o crescimento da infraestrutura. A Câmara concluiu a votação da matéria na noite desta segunda-feira (21). A MP seguiu agora para sanção presidencial.

    “Uma vez sancionada, a MP irá contribuir para que o País produza cada vez mais gás natural, alocando o gás do Pré-Sal para os brasileiros, o que faz dessa medida uma alavanca para desenvolver o mercado de gás natural e estimular o crescimento de infraestrutura”, diz a associação.

    O texto aprovado pelo Congresso prevê que o governo deverá contratar 8 mil gigawatts (GW) de térmicas movidas a gás natural, mesmo em locais onde não há reservas e gasodutos. A medida, defendida pela Abegás, é contestada por outras associações do setor elétrico e da indústria.

    Para a Abegás, a contratação das termelétricas representa um passo fundamental para acelerar a integração dos setores de energia elétrica e de gás natural, e trará benefícios econômicos, sociais e ambientais.

    “A MP irá ainda permitir mais previsibilidade e segurança energética a todos os consumidores, facilitando novos investimentos produtivos, especialmente nas localidades onde serão construídas as novas infraestruturas”. A associação afirma que a MP irá contribuir para geração de renda, com distribuição de royalties e fundo de participação, impulsionando a economia e gerando empregos na retomada econômica após a pandemia da Covid-19.