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    A ação da d1000, rede de farmácias, pode disparar 105% – é o que diz a XP

    As estimativas da XP é que a d1000 tenha um crescimento médio de 17% do faturamento e de 50% do EBITDA entre 2019 e 2023 e o lucro deve vir em 2021

    Comprimidos e caixas de remédio: rede de farmácias d1000 não tem um ano de estreia bom na B3 
    Comprimidos e caixas de remédio: rede de farmácias d1000 não tem um ano de estreia bom na B3  Foto: Aquivo/Agência Brasil

    André Jankavski,

    do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A rede de farmácias d1000 (DMVF3), a nona maior do Brasil, não vem tendo um ano de estreia bom na B3 (B3SA3). Nem os seus investidores. Ao contrário: em sua abertura de capital (IPO), ocorrida no dia 13 de agosto, a empresa o seu preço dos papéis ser fixado em R$ 17 e, na última sexta-feira (18), a ação bateu o piso de R$ 10. Porém, mesmo com a desvalorização de 41,2% em pouco mais de um mês na bolsa, a corretora XP acredita que os papéis podem valer o dobro até o fim do ano que vem.

    De acordo com o relatório escrito por Pedro Fagundes, analista de varejo da XP, a d1000 tem chances de chegar a R$ 20,50 até o fim do ano que vem. Entre as vantagens competitivas apontadas pelo analista está a verticalização da empresa através da Profarma (PFRM3), que é a segunda maior distribuidora de medicamentos do país e é a principal acionista da empresa.

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    “A empresa se beneficia de ganhos de escala similares àqueles de grandes competidores nacionais do setor, mesmo sendo muito menor em tamanho, por conta da rede de distribuição e logística robusta do seu acionista controlador”, diz Fagundes.

    Isso, portanto, faz com que a empresa tenha uma grande competitividade de preço, mesmo sendo bem menor do que rivais como Raia Drogasil (RADL3), Drogaria São Paulo Pacheco e a Pague Menos (PGME3). A companhia encerrou 2019 com 196 lojas e deve ter 203 até o fim deste ano, segundo a XP. Porém, a corretora enxerga que a companhia pode chegar a 423 unidades até 2025.

    A expansão deve ter como estrela a bandeira Drogarias Tamoio, focada mais na baixa renda. De acordo com a XP, esse modelo da companhia já é eficiente e bem estabelecido e possui um faturamento mensal mais elevado e com mais margem em comparação com as outras marcas da companhia – Drogasmil e Rosário.

    “Além disso, não apenas este formato tem um grande potencial de crescimento devido à demografia do Brasil, mas também enfrenta uma concorrência relativamente menor de grandes competidores nacionais neste momento – especialmente no Rio de Janeiro”, afirma Fagundes. “Esperamos que as vendas das lojas Tamoio cresçam em média +28% entre 2019 e 2023.”

    O foco de abertura deve continuar nos estados em que a empresa já tem participação – Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro.

    As estimativas da XP é que a d1000 tenha um crescimento médio de 17% do faturamento e de 50% do EBITDA entre 2019 e 2023. O lucro deve vir em 2021.

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