2ª fase do Open Banking: como compartilhar seus dados com outro banco
Com a nova funcionalidade, clientes terão mais autonomia sobre os dados que produzem sobre si em qualquer instituição financeira
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A segunda fase do Open Banking começou nesta sexta-feira (13). Ela permite que os clientes compartilhem dados sobre informações das suas transações para instituições financeiras que resolvam aderir a esta etapa.
Quem quiser que outra instituição financeira receba informações de uma das suas contas bancárias, poderá compartilhá-las através do aplicativo ou site autenticado do banco.
Ou seja, quem tem uma conta no Nubank e quer compartilhar com o Bradesco seu histórico de compras e pagamentos do cartão de crédito poderá fazer isto através do aplicativo da fintech. A ideia é que o Bradesco tenha mais informações para conceder e esse cliente um produto adequado a seu perfil, com limite de crédito baseado em seu histórico com outra instituição.
É importante ficar atento ao ambiente onde o compartilhamento acontece. Os clientes não devem compartilhar dados fora de ambientes virtuais dos bancos, como aplicativos e internet banking.
O compartilhamento tem data para acabar e precisa atender a uma finalidade específica. Ou seja, o Bradesco estabelece previamente um prazo para usar suas informações do cartão de crédito do Nubank.
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O usuário também tem direito a cancelar o consentimento do uso de dados a qualquer momento e em qualquer instituição financeira. Nenhuma instituição tem direito de usar informações do cliente por quanto tempo quiser ou sem autorização dele.
Ainda é preciso ficar de olho: os bancos não vão solicitar nenhum dado que já não esteja na instituição financeira de destino.
Em entrevista à CNN Rádio, a advogada e professora de Mercado Financeiro na Universidade Mackenzie, Thaís Cíntia Cárnio, disse que o Open Banking traz maior transparência em relação às ofertas das instituições financeiras.
“O objetivo maior é trazer transparência e informação sobre o próprio comportamento do consumidor dos serviços bancários. A ideia é trazer mais informação, desde que autorizada, para circular entre as instituições financeiras”, explicou.
Veja aqui o que muda com a nova fase do Open Banking.
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