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    140 shoppings de SP estão prontos para reabrir e só esperam prefeituras

    Governo paulista anunciou que parte das cidades do estado poderá reabrir o comércio a partir de 1º de junho; por ora, decisão contempla shoppings de 40 cidades

    16.mar.2020 - Shopping Light, no centro de São Paulo. Consumo foi afetado pelo coronavírus
    16.mar.2020 - Shopping Light, no centro de São Paulo. Consumo foi afetado pelo coronavírus Foto: JOÃO ALVAREZ/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

    Fernando Nakagawada CNN

    O governo do Estado de São Paulo anunciou que uma parte das cidades paulistas poderá reabrir o comércio a partir da segunda-feira, 1º de junho. A decisão autoriza, por enquanto, o funcionamento de shoppings centers em cerca de 40 cidades paulistas, onde há 140 empreendimentos, sendo 54 só na cidade de São Paulo. Esses shoppings já estão prontos para reabrir as portas, mas a decisão depende de cada prefeitura.

    Reabertos em algumas regiões do Brasil, os empreendimentos estão bem diferentes, com até 30% das lojas fechadas, sem atrações de lazer e com consumidor gastando pouco tempo dentro de cada shoppings.No caso da capital paulista, o setor de shoppings já apresentou à prefeitura um protocolo para a reabertura desenhado por especialistas em parceria com o Hospital Sírio Libanês e, agora, as empresas esperam decisão da prefeitura.

    O presidente da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), Glauco Humai, disse que recebeu de forma “muito positiva” a decisão tomada pelo governador de São Paulo, João Doria, de reabrir a economia paulista gradualmente.

    Normalmente, a reabertura acontece com horários reduzidos e sem o funcionamento de áreas de lazer e alimentação – que inicialmente só trabalham com entregas.Atualmente, há 155 shoppings de portas abertas no Brasil, principalmente no interior. A reabertura, porém, não acontece a todo vapor. “Nos que reabriram, pouco mais de 70% das lojas estão abertas”. O restante dos lojistas preferiu temporariamente não abrir – como grandes nomes como o Magazine Luiza –, uma parte ainda não conseguiu porque faltam funcionários ou estoque e, por fim, uma parte dos comerciantes quebrou desde o início da pandemia. “Mas é uma pequena parcela desses que não voltaram”, diz o presidente da Abrasce.

    O consumidor também volta diferente. “Passou a ser um consumidor muito mais assertivo. Se antes da pandemia o consumidor médio costumava gastar, na média, 76 minutos por visita no shopping, os empreendimentos que reabriram observam média de apenas 25 minutos por visita. “É um consumidor mais direto, que vai diretamente para a loja”.

    Atualmente, o movimento de pessoas está em torno de 50% do considerado normal e o volume de vendas está entre 40% e 50%”, disse Humai. Em cidades em que a reabertura já ocorreu há mais tempo, como Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, o fluxo já está perto de 75% do considerado normal e as vendas alcançam 65%.

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