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    O futuro da medicina e da saúde passa pelo CFM

    Ações desenvolvidas pela entidade apoiam os médicos do país e melhoram a qualidade do atendimento oferecido à população

    Dr. Hiran Gallo - Presidente do CFM
    Dr. Hiran Gallo – Presidente do CFM

    Fundado em 1951, o Conselho Federal de Medicina (CFM) nasceu para fiscalizar e normatizar a prática médica no Brasil. Porém, diante da constante transformação da categoria médica no país, novos desafios foram surgindo e, com isso, a necessidade de ampliar seu papel.

    Assim, nesses 71 anos de atuação, além de realizar o registro profissional dos médicos e fiscalizar a aplicação do Código de Ética Médica, a entidade vem desenvolvendo competências e aprimorando sua gestão para melhorar a qualidade do serviço médico prestado à população. Hoje a entidade tem importante papel político na sociedade, na defesa da saúde da população e dos interesses da classe médica. Sempre voltando seu olhar para a adição de políticas dignas e competentes, de alcance indiscriminado.

     

    Inovação e tecnologia á favor da saúde

    Atenta às necessidades da sociedade e da categoria, o CFM vem desenvolvendo soluções simples, seguras e gratuitas para conectar médicos, pacientes e farmacêuticos e melhorar o acesso da população ao sistema de saúde e aos medicamentos.

    Através do site Prescrição Eletrônica , criado e mantido pela entidade, o médico passou a ter acesso a modelos de atestados médicos, receituários simples, de controle especial e de antimicrobianos, de relatórios médicos e de solicitação de exames, que podem ser assinados digitalmente e enviados eletronicamente para os pacientes.

    Fruto de ações conjuntas do CFM, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), foi criado o Portal Validador de Documentos, que tem auxiliado a relação remota entre médico, paciente e farmacêutico, permitindo que o paciente receba prescrições diretamente no celular, sem uma via em papel, e tenha o documento validado em um portal oficial.

     

    Por escolas médicas de qualidade

    Preocupada com a a formação dos profissionais da área médica, a entidade vem monitorando a abertura desenfreada de novos cursos e vagas em instituições que não possuem condições para funcionamento, um processo que prejudica não só os alunos como, também, a população, que fica à mercê de profissionais sem a devida qualificação. Por isso o conselho vem defendendo que as escolas médicas que não atenderem os critérios mínimos para seu funcionamento regular em termos pedagógicos e de infraestrutura sejam fechadas e atuando para que as entidades médicas nacionais possam participar ativamente dos processos de avaliação das faculdades e universidades de medicina, e aplicar sanções rigorosas, caso o curso seja mal avaliado.

     

    As condições de atendimento

    O CFM criou, ainda, a Comissão Pró-SUS, que acompanha a implementação de políticas públicas no âmbito do Sistema Único de Saúde e procura articular junto às autoridades melhorias relacionadas à infraestrutura, condições de trabalho e remuneração, além da busca por financiamento facilite o acesso da população aos serviços em todos os níveis de complexidade sem que pacientes, médicos e outros profissionais da saúde precisem conviver com os problemas decorrentes da precarização e com a falta de instalações adequadas, insumos e equipamentos.

    Já através da Comissão Comsu, a entidade vem acompanhando a implementação de políticas públicas voltadas à saúde suplementar, orientando as entidades na defesa dos interesses dos pacientes e dos profissionais. A Comissão busca, por exemplo, preservar a autonomia do médico nos cuidados com seus pacientes e a estruturação e um plano de carreira para os erviço público.

     

    Em prol do exercício da boa medicina

    Por meio de suas comissões, câmaras técnicas, grupos de trabalho e representações que reúnem especialistas das mais diferentes áreas da medicina o CFM monitora a prática médica e propõem aperfeiçoamentos ao dia-a-dia dos profissionais.

    Entre as iniciativas voltadas aos interesses da sociedade estão, por exemplo, o reconhecimento do Testamento Vital, que permite ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, ficando a assistência restrita aos cuidados paliativos, e a regulamentação a conduta médica que permite a antecipação do parto em caso de feto com anencefalia, entre outros.

    Muito já foi feito, mas o CFM sabe que ainda há muito a fazer. Com um olhar para o futuro, a entidade planeja focar suas estratégias para aumentar a articulação com o Congresso Nacional e com o executivo, buscando a qualificação e a ampliação do acesso à assistência médica, ampliar a fiscalização de unidades de saúde denunciando casos de abusos e pedindo providências às autoridades, debater com setores da sociedade e do governo para buscar soluções aos gargalos dos SUS,  valorizar ainda mais o papel do médico na assistência à saúde e intensificar a luta por uma formação em Medicina com qualidade. Atitudes que beneficiam os médicos, os pacientes e toda a sociedade.

     

     

     

     

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