Quarta Revolução Industrial chegou, e o Brasil precisa inovar para não ficar de fora.
Investimentos em inovação e tecnologia são as chaves para o país não perder tempo e embarcar de vez em uma nova revolução industrial – que já está em curso.
Durante toda a história da humanidade, a inovação e a criação de novas tecnologias tiveram relação direta com o sucesso e o desenvolvimento das sociedades.
Mas nunca tivemos tantas ferramentas – e tanta capacidade de integrá-las – como agora. O mundo está vivendo uma nova Revolução, também conhecida como Indústria 4.0, que está redefinindo os rumos do mercado de trabalho, da indústria, das formas de relacionamento e de consumo.
E o que faz essa nova indústria? Nas palavras de Karl Schwarz, Fundador do Fórum Econômico Mundial – e quem cunhou esse termo em obra homônima – “A Quarta Revolução Industrial gera um mundo no qual os sistemas de fabricação virtuais e físicos cooperam entre si de uma maneira flexível a nível global”. Ou seja, é na integração das novas e diversas tecnologias que temos, que a Indústria 4.0 modifica a sociedade com velocidade, alcance e impacto sem precedentes. Envolve de sequenciamento genético à nanotecnologia. De energias renováveis à computação quântica. E o Brasil não pode perder o bonde dessa história.
A adoção de tecnologias dessa indústria pode ser revertida em produtividade e lucratividade, melhores perspectivas e maior capacidade de adaptação dos negócios em momentos de crise, como agora com a pandemia do Coronavírus.
As soluções voltadas à indústria do futuro com tecnologia de vanguarda são especialidades da rede nacional estruturada pelo SENAI.
Só na última década, o SENAI investiu cerca de R$ 3 bilhões na criação de 28 Institutos de Inovação – atualmente a maior rede do gênero do país.
Esses centros de P&D trabalham com pesquisa aplicada – o emprego do conhecimento de forma prática, no desenvolvimento de novos produtos e soluções customizadas para as empresas ou de ideias que geram oportunidades de negócios.
E já são muitas as soluções geradas por essa rede, que estão relacionadas à Indústria 4.0.
Entre os projetos estão o Flatfish, primeiro protótipo desenvolvido no Brasil para inspeção visual em 3D de alta resolução para de dutos de petróleo, feito em parceria com a Shell.
Outro projeto viabilizou a produção do primeiro satélite de empresa privada 100% nacional.
E para dar suporte a todas essas inovações, o SENAI dispõe, ainda, de uma rede de 60 Institutos de Tecnologia, com 1.2 mil especialistas e consultores, que dão apoio para o desenvolvimento de tecnologias e inovação em empresas dos mais diversos portes e segmentos. Em 2020, mais de 58 mil atendimentos foram realizados pelos institutos.
Ao todo, 10.083 empresas foram atendidas.
Um bom exemplo da agilidade desse novo mundo é a pandemia da COVID-19, que acelerou a necessidade e a demanda por tecnologias da chamada Indústria 4.0.
O SENAI, por meio dos seus Institutos, teve papel chave no apoio e no financiamento de pesquisa e inovação que pudessem trazer soluções concretas para a crise.
Em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) viabilizou investimentos de R$ 29 milhões para 34 projetos inovadores voltados ao diagnóstico, à prevenção e ao tratamento da Covid-19. Entre os projetos estão um spray antiviral para desinfecção de superfícies, sensores para detecção de pacientes infectados e sistemas de esterilização de transporte público, entre outros.
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) também fomenta e estimula a estratégia inovadora de empresas brasileiras, como no caso da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), iniciativa que congrega 300 executivos das principais companhias industriais brasileiras e faz a articulação entre setor empresarial, governo e academia, com o objetivo de estimular políticas de apoio à Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I).
Acordos internacionais de cooperação também fazem parte do trabalho desenvolvido pela CNI. Recentemente, foi firmada uma parceria com o SOSA, grupo israelense com atuação global em inovação aberta.
Com centros espalhados pelas principais capitais tecnológicas do mundo, o SOSA cria oportunidades para empresas e organizações compartilharem soluções modernas e inovadoras. Com a parceria, a CNI abre a porta para empresas brasileiras também participarem desse ecossistema.
É apenas com inovação e tecnologia que o Brasil vai embarcar de vez nessa nova Revolução.
E a CNI e o SESI estão fazendo a sua parte, sempre na vanguarda do processo.
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