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    Victor Irajá
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    Victor Irajá

    Com passagens por Estadão e rádio CBN, foi editor do Radar Econômico, da revista Veja. É especializado em Economia pela FGV e pelo Insper

    Análise: As apostas financeiras dos partidos de Lula e Bolsonaro nas eleições

    Donos dos maiores valores para as eleições deste ano, PT e PL têm, juntos, mais de R$ 1,5 bilhão para pleito deste ano

    Legendas do ex-presidente Jair Bolsonaro e do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PL e o PT, respectivamente, são os partidos que mais tiveram recursos à disposição para as eleições municipais deste ano.

    O Partido Liberal teve R$ 886,8 milhões, enquanto o Partido dos Trabalhadores recebeu R$ 619,8 milhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o apelidado fundão.

    O PL apostou muitas de suas fichas na incursão mal-sucedida de Alexandre Ramagem (PL) à Prefeitura do Rio de Janeiro — Eduardo Paes (PSD) foi reeleito com 60,4% dos votos em primeiro turno. Ramagem teve 30,8% dos votos.

    No primeiro turno, o ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) recebeu repasses de R$ 26 milhões do partido.

    Já Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição em São Paulo e favorito no segundo turno contra Guilherme Boulos (PSOL), recebeu R$ 17 milhões do partido de Bolsonaro — valor maior do que os R$ 15 milhões destinados pelo MDB ao candidato à prefeitura da maior metrópole do país.

    O MDB teve R$ 360 milhões do fundão à disposição para as eleições deste ano.

    O partido também disponibilizou R$ 15 milhões para o candidato da sigla à prefeitura de Belo Horizonte, Bruno Engler, que enfrentará o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), no segundo turno.

    Numa aposta que levou um ex-ministro de Bolsonaro ao segundo turno, o partido repassou R$ 3,6 milhões de reais a Marcelo Queiroga (PL), que disputará o segundo turno contra o atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP).

    Já o PT apostou pesado na candidatura de Boulos em São Paulo. Candidata a vice do psolista, a petista Marta Suplicy recebeu R$ 29,1 milhões do diretório nacional do partido.

    Em Porto Alegre, Maria do Rosário (PT) recebeu R$ 5,2 milhões do partido — e disputará o segundo turno contra Sebastião Melo (MDB).

    Candidato que teve 4,7% dos votos em Belo Horizonte, Rogério Correia (PT) recebeu R$ 5 milhões em repasses e ficou de fora do segundo.

    Candidato à retumbante reeleição com mais de 70% dos votos, João Campos (PSB) não recebeu recursos do PT em sua campanha no Recife, capital de Pernambuco.

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