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    Thais Herédia
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    Thais Herédia

    Passou pelos principais canais de jornalismo do país. Foi assessora de imprensa do Banco Central e do Grupo Carrefour. Eleita em 2023 a Jornalista Mais Admirada na categoria Economia do Jornalistas & Cia.

    Petrobras é pressionada a convocar assembleia de acionistas para aprovar entrada de Magda Chambriard, dizem fontes

    Realização de Assembleia Geral Extraordinária obrigaria a destituição completa do atual conselho

    Investidores privados com peso relevante na Petrobras pressionam a companhia para que seja convocada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de acionistas para aprovar as mudanças na governança da estatal.

    Segundo fontes disseram à CNN, não está pacificada a versão adotada pelo conselho de administração de que apenas a validação do colegiado seja suficiente para permitir a nomeação de Madga Chambriard como nova presidente da Petrobras.

    Segundo executivos ligados à Petrobras, a operação para mudar a estrutura da governança está acelerada e muita coisa sendo decidida fora dos colegiados oficiais, sem comunicação ao mercado.

    A reação do grupo de investidores privados, principalmente estrangeiros, é uma tentativa de estancar o processo de mudanças e obrigar a estatal a submeter a chegada da nova presidente e seus planos a todos os acionistas da petrolífera.

    Os investidores privados já sinalizaram internamente que não aceitam a mudança forçada na companhia e se articulam para evitar o que chamam de atropelo do governo sobre a Petrobras.

    Fontes alertam que a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária pode gerar judicialização e adiar o início da administração de Magda Chambriard na estatal.

    Pelo perfil da executiva, a escolha é considerada uma interferência direta do governo Lula nos rumos da empresa.

    Fontes próximas à estatal afirmam que o maior receio na cúpula da Petrobras sobre a realização de uma AGE é de que membros do conselho de administração indicados pelo governo sejam impedidos de continuar nos cargos pela Lei das Estatais, que teve sua constitucionalidade recentemente restaurada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

    A lei proíbe que quem trabalhe na administração direta do governo federal assuma postos em estatais.

    Como é o caso do presidente do colegiado, Pietro Mendes, secretário de Alexandre Silveira na pasta de Minas e Energia, e o novo conselheiro indicado pelo ministro Fernando Haddad, Rafael Dubeaux.

    Eles foram confirmados pouco antes da decisão final do STF, que permitiu a permanência de quem já estava nos cargos.

    A realização de uma AGE obrigaria a destituição completa do conselho, ou seja, eles teriam que passar pelo crivo da lei que agora vale na íntegra.