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    Tainá Falcão
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    Tainá Falcão

    Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

    Lula e Xi Jinping discutem cenários pós-Trump, guerras e reformas de governança global

    Presidente chinês desembarcou em Brasília após passagem pelo G20, com a expectativa de firmar 30 acordos bilaterais com Brasil

    O presidente da China, Xi Jinping, desembarcou em Brasília, nesta terça-feira (19), com a expectativa de firmar uma série de acordos com Brasil.

    A visita de Xi é enxergava como retribuição a passagem de Lula pelo país em abril do ano passado.

    Na visita, o líder chinês e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem conversar sobre os efeitos da recondução do de Donald Trump à presidência nos Estados Unidos para o mundo.

    Neste momento, a relação entre o presidente eleito e Lula é vista com atenção por diplomatas brasileiros, especialmente, após xingamento da primeira-dama a Elon Musk.

    Há expectativa ainda que os dois mandatários conversem sobre as guerras em curso – entre Ucrânia e Rússia e na Faixa de Gaza. A China assinou um acordo de paz com o Brasil e outros nove países do chamado Sul Global.

    No caso de Gaza, com apoio da Rússia, a China busca um papel de mediadora do conflito, com a assinatura de um acordo com Hamas para a criação de estado interino para administrar a região com o fim da guerra, eventualmente.

    Conforme informado pela âncora Débora Bergamasco, o Brasil rejeitou entrada na chamada Rota da Seda, que distribui recursos em grandes obras de infraestrutura para ampliar a influência chinesa no mundo.

    A China deve, no entanto, assinar 30 acordos bilaterais com o Brasil, preservando projetos de “sinergias”, o que é visto como mais vantajoso por interlocutores do governo, especialmente, porque estabelece a distância necessária entre os países, justamente, em meio às incertezas sobre o próximo governo Trump.

    Por fim, outro assunto exaustivamente debatido por Lula em viagens internacionais também entrarão nas conversas com o presidente da China: a reforma no Conselho de Segurança da ONU.

    No G20, os chineses defenderam um sistema de governança global mais “justo” e “equitativo”.

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