Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Tainá Falcão
    Blog

    Tainá Falcão

    Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

    Governo aposta em saída política para delação e aborto, mas não descarta veto

    Decisão final será feita pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na sessão desta terça-feira

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu esforço da articulação política para tentar barrar a votação da urgência de dois projetos polêmicos para o governo.

    Desde ontem, ministros e líderes de governo se reúnem com deputados e senadores para tentar frear as votações nesta terça-feira (11).

    Um dos projetos proíbe a delação de presos. O outro equipara a pena do aborto ao homicídio.

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pretende decidir sobre o assunto em reunião de líderes.

    A oposição, sobretudo o PL, quer pedir a Lira que siga com a urgência das duas propostas. Já o governo, sob a liderança do deputado José Guimarães (PT-CE), fará apelo contrário ao presidente da Casa.

    A decisão final sobre a votação expressa em plenário levará em conta o que a maioria dos líderes decidir na reunião desta terça.

    O pedido de urgência está assinado por alguns dos principais líderes da Câmara, inclusive do centrão e da base, a exemplo dos deputados Luciano Amaral (PV-AL), Romero Rodrigues (Podemos-PB), Elmar Nascimento (União Brasil-BA), Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), Altineu Côrtes (PL-RJ) e Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL).

    Originalmente, o projeto de lei foi apresentado em 16 de fevereiro de 2016 pelo então deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), atual secretário Nacional do Consumidor do ministério da Justiça.

    A outra proposta equipara a homicídio simples aborto após 22 semanas de gestação.

    O Palácio do Planalto tenta evitar derrota nos dois casos, com a retirada de pauta ou a negociação de textos mais brandos nos dois casos, mas não descarta a possibilidade de veto do presidente Lula, caso os projetos sejam aprovados pelos parlamentares.

    Tópicos