Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Raquel Landim
    Blog

    Raquel Landim

    Com passagens pelos principais jornais do país como repórter especial e colunista, recebeu o prêmio “Jornalista Econômico” de 2022 pela Ordem dos Economistas do Brasil

    Lula já deu bronca em Nísia sobre compra de vacinas de dengue, dizem fontes

    Em dezembro, presidente ligou para ministra para reclamar da forma que havia sido comunicada à população a compra de apenas 6 milhões de doses de vacina contra dengue, segundo fontes ouvidas

    O episódio que levou Nísia Trindade aos prantos, na reunião ministerial desta segunda-feira, não foi a primeira vez que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma bronca na ministra da Saúde.

    Em dezembro, Lula telefonou para Nísia para reclamar da forma que havia sido comunicada à população a compra de apenas 6 milhões de doses de vacinas contra a dengue, relataram à CNN fontes do Planalto.

    Pessoas próximas à ministra confirmam a ligação, mas negam que tenha sido uma reprimenda. Elas dizem que o presidente estava apenas preocupado em deixar claro porque não havia vacina para todos.

    Como o protocolo são duas doses, essa quantidade de imunizantes é suficiente para apenas 3 milhões de pessoas. O Brasil tem uma população de 214 milhões.

    Segundo apurou a CNN, o ministério da Saúde relutou em adquirir as vacinas da dengue, porque a fabricante não tem disponibilidade de doses, portanto a estratégia não funciona como imunização em massa.

    O Instituto Butantan está preparando uma vacina, prevista para ficar pronta em 2026 e, dessa forma, vai ser possível imunizar a todos. Por causa da pressão da opinião pública, no entanto, o ministério decidiu posteriormente adquirir unidades da vacina disponíveis.

    Especialistas ouvidos pela reportagem questionam a baixa importância que o Brasil vem dando nos últimos anos ao combate nos foco do mosquito, com reforço no número de agentes nos municípios.

    Procurado, o ministério da Saúde não se manifestou. A assessoria do presidente Lula também não comentou.