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    Raquel Landim
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    Raquel Landim

    Com passagens pelos principais jornais do país como repórter especial e colunista, recebeu o prêmio “Jornalista Econômico” de 2022 pela Ordem dos Economistas do Brasil

    Plantações matam fome e chuvas que eliminam pegadas: os fatores que ajudam foragidos de Mossoró

    “É literalmente procurar uma agulha num palheiro”, diz uma fonte com acesso às informações

    O cerco aos dois fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, está funcionando, impedindo que eles deixem a região, mas o clima e o terreno atrapalham as buscas, dizem fontes envolvidas.

    “É literalmente procurar uma agulha num palheiro”, diz uma fonte com acesso às informações. “Mas não vamos sair até encontrá-los ou até eles fugirem da região”.

    Por enquanto, as evidências vão em sentido contrário: os bloqueios feitos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem sido efetivos e impedem que eles deixem a área.

    O clima e o terreno, no entanto, tornam a tarefa de localizá-los bastante desafiadora. A região é parte de um parque estadual com mais de 200 cavernas, coberta de caatinga com mata rasteira e fechada.

    Também há plantações, o que impede que eles se entreguem por fome. E chove com regularidade, amenizando o calor forte, apaga as pegadas e retira o cheiro dos fugitivos.

    Recentemente as equipes pediram o reforço de cães farejadores para auxiliar nas buscas, mas até semana passada chovia muito no local.

    Ontem, o ministro Ricardo Lewandowski fez a segunda visita a Mossoró.

    O objetivo, dizem as fontes, foi levantar a moral da tropa, já que alguns agentes estão por lá há 30 dias. Estimam-se 500 agentes mobilizados, além de viaturas e um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal.