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    Raquel Landim
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    Raquel Landim

    Com passagens pelos principais jornais do país como repórter especial e colunista, recebeu o prêmio “Jornalista Econômico” de 2022 pela Ordem dos Economistas do Brasil

    Política externa e intervenção em empresas azedam relação de Lula com empresários, dizem fontes

    Clima em rodas de conversa é de que Lula perdeu habilidade política para ouvir, negociar e formar consensos

    A relação entre o presidente Lula e o empresariado não está no seu melhor momento. Política externa, intervenção em empresas e atraso na pauta econômica no Congresso são alguns dos temas que incomodam pesos pesados do PIB, conforme apurou a CNN.

    O clima nas rodas de conversas é de que Lula perdeu seu principal ativo: a habilidade política para ouvir, negociar e formar consensos. Havia uma expectativa de que ele formasse um governo de coalizão, mas isso não teria se confirmado, na avaliação do empresariado.

    Eles se queixam de que Lula insiste em se posicionar nas guerras de Gaza e da Ucrânia – temas distantes do Brasil. Também não entendem por que o presidente insiste em ser condescendente com ditadores como Vladimir Putin ou Nicolas Maduro.

    Nos temas econômicos, vem incomodando as tentativas de intervenção na Petrobras, na Vale, na Eletrobras. “Isso é algo muito antigo, que nem caberia no Brasil de hoje”, diz um grande empresário. Também há queixas da dificuldade de fechar um acordo entre Mercosul – União Europeia.

    A queda de popularidade do presidente é vista pelo setor privado com receio de que Lula “dobre a aposta” e avance com medidas na área fiscal, que vem sendo mantida razoavelmente controlada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    Diante do descontentamento com Lula, muitos empresários estão se aproximando de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, conforme apurou a CNN.

    O nome dele tem boa aceitação mesmo entre os empresários mais alinhados à centro esquerda, por ser liberal, seguir a ciência e não compartilhar do mesmo radicalismo de Bolsonaro. O ponto de preocupação é o posicionamento de Tarcísio sobre segurança pública.