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    Raquel Landim
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    Raquel Landim

    Com passagens pelos principais jornais do país como repórter especial e colunista, recebeu o prêmio “Jornalista Econômico” de 2022 pela Ordem dos Economistas do Brasil

    Em meio à crise com Israel, Lula fala com Blinken sobre Gaza e Venezuela

    Encontro está previsto para esta quarta-feira (21)

    Em meio à crise com Israel, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne amanhã (21) pela manhã com o secretário de Estado americano, Anthony Blinken, em Brasília.

    Conforme apurou a CNN, entre os assuntos em pauta, devem aparecer a guerra entre Israel e o Hamas e a situação crítica para a realização de eleições na Venezuela.

    Pela primeira vez, os Estados Unidos vão propor uma resolução no conselho de segurança da ONU com um cessar-fogo da guerra em Gaza, alterando uma posição histórica de apoio a Israel. O Brasil já vem defendendo o cessar-fogo.

    Por outro lado, Lula comparou a invasão a Gaza após o ataque terrorista do Hamas ao Holocausto promovido por Adolf Hitler, provocando forte reação do governo israelense que o declarou pessoa não-grata no país.

    A Venezuela também será tema importante por causa dos riscos que correm o acordo de Barbados do qual o Brasil também é signatário. O governo de Nicolás Maduro se comprometeu com eleições livres em troca da retirada das sanções americanas, mas tem prendido opositores e expulsou representantes da ONU.

    O assessor especial da presidência, Celso Amorim, conversou com representantes do governo e da oposição venezuelana, conforme revelou a CNN, mas o Brasil se negou a condenar as ações de Maduro.

    “Outros temas podem surgir como a Ucrânia, Haiti ou os ataques a navios no mar vermelho. A tendência é que seja uma conversa fluída”, diz uma fonte do Itamaraty.

    Depois de se encontrar com Lula em Brasília, Blinken segue para o Rio de Janeiro para participar da reunião do G20.

    Haia

    O Brasil também deve se manifestar hoje na Corte Internacional de Direitos Humanos em Haia condenando o que classifica como “genocídio” de palestinos por Israel em Gaza.

    A classificação é polêmica e está em análise pela corte.