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    Raquel Landim
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    Raquel Landim

    Com passagens pelos principais jornais do país como repórter especial e colunista, recebeu o prêmio “Jornalista Econômico” de 2022 pela Ordem dos Economistas do Brasil

    Brasil espera que Venezuela mantenha restrição ao uso da força em Essequibo, dizem fontes

    "O bom senso tem que prevalecer. Ninguém quer uma guerra na região", diz uma alta fonte diplomática brasileira.

    O Brasil vai manter uma posição discreta na disputa de Essequibo depois que a Venezuela promulgou uma lei que cria a província no território da Guiana, mas espera que se mantenha a restrição ao uso da força.

    Para fontes diplomáticas brasileiras, essa é linha que não pode ser cruzada. No acordo celebrado em São Vicente e Granadinas, Venezuela e Guiana, sob observação do Brasil, se comprometeram a não aplicar meios violentos na disputa.

    “O bom senso tem que prevalecer. Ninguém quer uma guerra na região. Ainda mais envolvendo terceiros países que apoiaram Venezuela e Guiana, como Rússia e Estados Unidos”, disse uma alta fonte diplomática brasileira.

    Ontem o assessor de assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou que a promulgação da lei pela Venezuela era apenas um “gesto simbólico”, ligado a disputas políticas internas.

    A Venezuela enfrenta eleições presidenciais em breve, num processo cuja lisura tem sido muito questionada no exterior, inclusive pelo Brasil. A candidata de oposição, Corina Yonis, foi impedida de se registrar.