Em Paris para acompanhar a abertura da Olimpíada, a primeira-dama Janja da Silva participou da inauguração da Casa Brasil no Parc de la Villette, neste sábado (27).

Enquanto Janja conhecia o espaço, jornalistas tentaram abordá-la para fazer entrevistas, mas foram empurrados pelos seus assessores e seguranças.

A tentativa de conversar com a primeira-dama se repetiu algumas vezes, mas os assessores eram orientados a evitar que os jornalistas se aproximassem.

A CNN entrou em contato com o Planalto para comentar o ocorrido em Paris, mas não teve retorno até o momento.

A viagem de Janja a Paris acontece em meio a um mistério sobre a sua agenda oficial. Alguns compromissos não foram divulgados e apenas foram informados pelas contrapartes francesas.

Janja fez uma rápida passagem pela Casa Brasil, recebeu presentes de bordadeiras do Rio Grande do Norte e fez um discurso.

Encontro com a prefeita

A primeira-dama convidou prefeitos franceses para fazer parte da Aliança Global contra a Fome, depois de dizer que participou de um encontro com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

A iniciativa de combate à fome será oficialmente lançada pelo governo brasileiro na Cúpula do G20 em novembro, mas o Brasil, que está na presidência do grupo, antecipou o lançamento da aliança no início deste mês.

Raí nomeado

Janja nomeou o ex-jogador Raí, que é ídolo também na França, como embaixador internacional da Aliança Global. O ex-atleta participou da inauguração a Casa Brasil e tem sido presença constante em eventos do Brasil ligados à França.

Depois de cerca de uma hora, a primeira-dama saiu apressada da Casa Brasil, evitando mais uma vez a imprensa.

Janja deve acompanhar, no domingo, as partidas de futebol e vôlei de praia femininos. A escolha da partida de futebol contra o Japão gerou certa apreensão entre membros do governo, já que as japonesas têm chance de vitória e há temor de que a primeira-dama seja tachada de pé frio.