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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Petistas e advogados do Prerrogativas reforçam blindagem de Moraes contra tentativa de impeachment

    Defensores do ministro consideram pedido de impeachment como estratégia da oposição

    No momento em que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) defendem Alexandre de Moraes após reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” apontar, na terça-feira (13), que o ministro teria usado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar bolsonaristas, juristas, advogados e deputados do PT saíram em defesa do magistrado.

    Parlamentares da oposição e juristas e advogados ouvidos pela CNN criticam a estratégia da oposição de pedir o impeachment do ministro e rechaçam comparações com a operação Lava Jato.

    “A conversa entre assessores do mesmo ministro é uma comunicação normal. Não existe motivo para impeachment”, disse à CNN o advogado constitucionalista Pedro Serrano.

    Na mesma linha, o advogado Marco Aurélio Carvalho, do grupo Prerrogativas, prestou solidariedade a Moraes e disse que o grupo vai defendê-lo.

    “Qualquer comparação com a Lava Jato é no mínimo desonesta”.

    A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez uma longa publicação no X na qual defendeu enfaticamente Moraes e disse que ministro defende “legalidade e a democracia”

    À CNN, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) seguiu o mesmo raciocínio e disse que a atuação de Moraes “não tem nada de irregular ou imoral”.

    Moraes: procedimentos foram oficiais, regulares e estão documentados

    Em nota sobre o episódio, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes esclareceu que, no curso das investigações, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao TSE. “Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais”.

    “Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República”, encerra o texto.

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