O que os partidos dizem sobre a prisão de vereadores por ligação com PCC
MDB suspendeu vereador; PSD e Podemos ainda avaliam punições
A prisão de vereadores do estado de São Paulo por associação à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) pela suposta fraude em licitações com o poder público constrangeu os partidos dos políticos, que ainda avaliam como agir.
Foram detidos Ricardo Queixão (PSD), de Cubatão; Flavio Batista de Souza (Podemos), de Ferraz de Vasconcelos; e Luiz Carlos Alves Dias (MDB), de Santa Isabel.
Em nota, o PSD disse que está “acompanhando” as apurações e “não compactua” com desvios de conduta.
“O partido adotará, se necessário, punições exemplares cabíveis, de acordo com as conclusões dessas apurações e do devido processo legal”.
Já a executiva municipal do Podemos de Ferraz de Vasconcelos disse que apoia “toda e qualquer investigação” de combate ao crime organizado e “acompanha” os desdobramentos da operação de hoje para que, garantido o direito de defesa, venha a tomar medidas institucionais.
O MDB ressaltou que o vereador foi eleito pelo PL e se filiou ao MDB na última semana.
“O partido apoia o avanço das investigações, por isso decidiu suspender a filiação de forma cautelar”, disse a sigla.
A suspeita do MP é a de que os vereadores recebiam propina para favorecer as empresas nos contratos de prestação de serviço de limpeza e vigilância nas câmaras municipais.