“Sou a mais perseguida da Câmara, por isso mantenho silêncio”, diz Zambelli sobre denúncia no STF
Agora, deputada e hacker Walter Delgatti Neto passam a responder por invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica
Após o STF decidir por unanimidade aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica contra o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a deputada federal disse à CNN que se considera vítima de uma perseguição.
“Sou a deputada mais perseguida da Câmara, por isso mantenho o silêncio”, afirmou a parlamentar.
Além de Zambelli, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, nesta terça-feira (21), a denúncia contra o hacker Walter Delgatti Neto por invasão ao sistema do CNJ para inserção de dados falsos.
Em nota, a defesa de Zambelli disse que, antes mesmo do oferecimento da denúncia pela Procuradoria, foi feito um requerimento visando a obtenção de cópia das mídias para conhecimento e perícia privada, “o que, até o presente momento, não foi disponibilizado”.
Ainda segunda a defesa, foi feito um pedido de reabertura de prazo e diferimento da apresentação da defesa escrita, o que se aguarda agora que seja examinado e admitido.
“Novamente, insista-se que a deputada não praticou qualquer ilicitude e confia no reconhecimento de sua inocência porque a prova investigação criminal evidenciou que inexistem elementos de que tenham contribuído, anuído e/ou tomado ciência dos atos praticados pelo complicado”, disse a nota de defesa.
Procurada, a assessoria do STF disse que as razões da decisão foram expostas nos votos e por isso não se manifestaria.