A megaoperação das polícias civil e militar do Rio de Janeiro deflagrada nesta segunda-feira (15) em 10 comunidades cariocas excluiu uma força-tarefa com a Polícia Federal criada no ano passado e que tem duração prevista até novembro de 2024.

Em novembro do ano passado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o governo do RJ assinaram o Acordo de Cooperação Técnica para a criação do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra).

Segundo as assessorias do governo do Rio de Janeiro e do ministério, porém, esse comitê não participou da megaoperação. A CNN questionou o motivo da não-participação a ambos os órgãos e à PF e aguarda retorno.

Pelo acordo de cooperação, não há obrigatoriedade de participação da Polícia Federal nas operações.

Em entrevista à CNN hoje pela manhã, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ) disse que a megaoperação não tem data para acabar.

Segundo a assessoria do governo fluminense, além do Comando de Operações Especiais (COE), participam da ação agentes dos batalhões de Jacarepaguá e do Recreio e de delegacias especializadas, como as de Defesa dos Serviços Delegados, Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial, Roubos e Furtos, Roubos e Furtos de Automóveis e do Consumidor.