No momento em que aposta na candidatura de José Luiz Datena (PSDB) para resgatar o protagonismo em São Paulo, o PSDB expulsou nomes que estão fazendo campanha aberta para Ricardo Nunes (MDB) e eram ligados ao ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), morto em 2021 em decorrência de um câncer.

Por infidelidade partidária, foram expulsos Fábio Lepique, secretário-executivo da gestão Nunes, Fabrício Cobra, secretário da Casa Civil, Fernando Padula, secretário de Educação, Thiago Lobo, secretário adjunto de Cultura e Jorge Damião, ex-secretário de Esporte.

A lista foi revelada pela Folha de S.Paulo e confirmada à CNN pelo presidente municipal do PSDB, José Aníbal, que é candidato a vice de Datena.

Filho de Bruno Covas, Tomás Covas, que apoia Nunes, foi preservado pelo PSDB.

Em caráter reservado, tucanos dizem que a expectativa é de uma debandada de prefeitos e lideranças depois da eleição e temem que o partido não conquiste nenhuma cadeira na Câmara Municipal da capital em 2024.

Entre os que devem deixar o PSDB está o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, que deve ir para o União Brasil, segundo apurou a CNN.

Presidente estadual do partido, o prefeito de Santo André rebate a tese de debandada. “Devemos eleger de 30 a 40 prefeitos e mais de 1.000 vereadores em SP. Estamos bem em cidades importantes como Marília, Piracicaba, Santo André, Taboão, Tupã”, disse Paulo Serra.

Entenda por que o governo quer retomar o horário de verão