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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Pesquisa Quaest deixa Eduardo Paes confortável para interditar vice do PT e buscar apoios na direita, dizem fontes

    Prefeito do Rio teve 51% das intenções de voto, mas quando o apoio de Lula é citado oscila para 47%

    O levantamento Quaest divulgado nesta terça-feira (17) com as intenções de voto para a Prefeitura do Rio de Janeiro deixou o prefeito Eduardo Paes (PSD) confortável para interditar a pretensão de setores do PT fluminense de indicar o candidato a vice e facilitou a busca de apoios no campo da direita, avaliam fontes próxima ao chefe do executivo do Rio.

    No cenário em que não recebe apoios, Paes teve 51% das intenções de voto, mas quando o apoio de Lula é citado oscila para 47%.

    Alexandre Ramagem (PL) vive situação oposta: tem 11% das intenções de voto em um cenário sem apoios, mas sobe para 29% com o apoio de Bolsonaro.

    A leitura de auxiliares do deputado é que Ramagem está chegando no teto do Bolsonarismo, enquanto Eduardo pode cair um pouquinho e delegado bolsonarista subir.

    “Aí começará a verdadeira batalha”, disse a fonte ligada ao deputado do PL.

    Ambos, Paes e Ramagem, disputam o MDB depois que o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) desistiu de concorrer a prefeitura para apoiar a campanha de reeleição do prefeito Eduardo Paes (PSD).

    Com o apoio praticamente garantido de Lula e do PT, a campanha de Paes vai avaliar agora a melhor forma de administrar a imagem do presidente enquanto tenta furar a bolha bolsonarista.

    Essa estratégia pode influenciar a escolha do vice de Paes. O prefeito, que é visto como pré-candidato a governador em 2026, gostaria de indicar um aliado leal, mas pode optar por um nome com perfil mais conservador.

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