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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Nunes vê minoria “radical” fechada com Marçal e aposta no bolsonarismo moderado, dizem fontes

    Números da campanha do MDB apontam que só 14% das intenções de voto do influenciador estão cristalizadas

    O crescimento de Pablo Marçal (PRTB) nas pesquisas de intenção de voto levou uma ala dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a pregar uma mudança de tom no discurso do prefeito Ricardo Nunes (MDB), apurou a CNN.

    A leitura, no comitê do prefeito, é que uma guinada radical não ajudaria a reverter votos de Marçal. Os números internos, dizem aliados e auxiliares de Nunes, mostram que apenas 14% dos eleitores de Pablo Marçal estariam cristalizados.

    Esse grupo forma a bolha do eleitorado mais à direita e antissistema da capital. O restante do eleitorado — que hoje se declara apoiador de Marçal — teria o antipetismo como fator definidor na hora definir o voto e busca o nome com mais chance de derrotar Guilherme Boulos (PSOL).

    Esse público não comunga, por exemplo, com o movimento pelo impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes, embora seja crítico a decisão de suspender o X no Brasil.

    Foi essa lógica que levou Nunes a dizer que não é papel do prefeito pedir impeachment de ministro do STF.

    Nesse ponto, uma fonte próxima a Nunes observa que o prefeito vai ao ato programado para o dia 7 de setembro, mesmo sem discursar, mas Marçal não confirmou presença e evita o tema.

    Tarcísio é visto no entorno do prefeito como a grande referência política.

     

    O governador mantém a lealdade ao ex-presidente, mas resiste às pressões da ala radical do bolsonarismo desde o primeiro dia de mandato, dizem interlocutores de Nunes.

    Com o tempo, vislumbram aliados e auxiliares de Nunes, essa divisão no campo do ex-presidente vai ficar mais clara, e a ala moderada deve se mostrar mais viável eleitoralmente.

    A estratégia a partir de agora na campanha de Nunes será usar parte do seu tempo de TV e rádio (sobretudo no rádio) para repisar o noticiário que revelou supostas conexões de integrantes do PRTB com o PCC e as investigações antigas contra o influenciador.

    “Vou continuar sendo o que sempre fui, defender o que sempre defendi: contra liberação de drogas, a favor da polícia bem armada, a favor da vida, contra ideologia de gênero, combate ao racismo, cuidar dos mais pobres. Enfim, vou continuar sendo o que sempre fui”, disse Nunes à CNN.

    Sobre as agendas com Bolsonaro, Nunes disse que seu candidato a vice, Ricardo de Mello Araújo (PL), está cuidando da programação.

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