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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Em busca de tempo de TV e “legado” de Covas, Nunes faz ofensiva por apoio do PSDB

    Prefeito se reúne nesta segunda com o novo presidente do PSDB, José Aníbal; Tomás Covas, filho de Bruno, apoia o emedebista

    No momento em que o PSDB é pressionado pelo governador Eduardo Leite (RS) e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) a lançar candidato próprio na disputa pela capital paulista, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) deflagrou uma ofensiva em busca de uma aliança com os tucanos e recebeu o apoio de Tomás Covas, filho do ex-prefeito Bruno Covas, morto em 2021 em decorrência de um câncer.

    Aos 18 anos de idade, Tomás tem atuado no partido e defendeu Nunes em entrevista ao jornal O Globo publicada no sábado.

    “O Ricardo precisa buscar a maior rede de possíveis partidos para sua coligação”, disse Tomás quando questionado sobre o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao prefeito.

    Quando era prefeito, Bruno Covas (PSDB) era crítico a Bolsonaro, a quem chamava de negacionista.

    O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) e a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) criticaram Nunes por ter participado do ato bolsonarista no último dia 25 na Avenida Paulista.

    Segundo Tomás Covas, o prefeito fez uma gestão de centro e não bolsonarista. A entrevista ao Globo aconteceu na sede da SPTuris, empresa municipal de turismo cujo presidente é Gustavo Pires, que era amigo e secretário executivo de Bruno Covas e hoje defende a aliança com Nunes.

    Em outra frente, o prefeito se reúne nesta segunda-feira com o ex-senador José Aníbal, que assumiu na semana passada a presidência municipal do PSDB com a missão de conduzir as tratativas internas sobre a eleição na capital.

    São três as posições hoje na legenda: candidatura própria, apoio a Tabata Amaral ou apoio a Nunes.

    Enquanto deputados e vereadores tucanos defendem Nunes, a maior parte da executiva nacional prega um nome próprio.