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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Malafaia aluga trio para Bolsonaro discursar na Avenida Paulista, em SP

    Prefeitura de São Paulo foi comunicada oficialmente nesta segunda; ex-presidente pede que manifestantes não levem cartazes contra ninguém em específico

    O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, alugou um trio elétrico para um ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ideia é rebater as acusações de que Bolsonaro havia feito parte de um plano de golpe de Estado.

    Além de Malafaia e Bolsonaro, devem estar presentes e discursar o senador Magno Malta (PL-ES) e os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO). O ato está previsto para o dia 25 fevereiro, na Avenida Paulista, em São Paulo.

    Em vídeo distribuído por WhatsApp e redes sociais, Bolsonaro convoca as pessoas para participarem, mas pede para que elas não levem cartazes contra ninguém em específico. Nas últimas manifestações, havia cartazes contra ministros do STF.

    À CNN, Malafaia confirmou que o ato será bancado pela Associação Vitória em Cristo, comandada por ele. Como se trata de uma manifestação, não requer aprovação, apenas comunicação. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou à CNN que o aviso chegou oficialmente nesta segunda (12).

    Apoiado por Bolsonaro em São Paulo, com nome do PL indicado para seu vice, Nunes, no entanto, ainda não decidiu que estará no palanque de Bolsonaro. Estrategistas da campanha defendem à CNN que a vinculação dos dois precisa ter um limite para não impor ao prefeito uma rejeição maior.

    A estratégia dos bolsonaristas tem sido não bater de frente com Alexandre de Moraes para não causar complicações no processo jurídico. A CNN apurou, no entanto, que o ministro deve ser criticado nos discursos de apoiadores pela forma que conduz inquéritos das operações Lesa Pátria, Vigilância Aproximada e Tempus Veritatis da Polícia Federal.

    A tese da defesa é de que a reunião ministerial de julho de 2022, que integra o processo, não teve qualquer objetivo de tramar um golpe, justamente por se tratar de reunião aberta. Interlocutores do ex-presidente têm defendido que as ações recentes configuram “perseguição”.