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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Decreto de emergência: índice de dengue dobrou em 13 dias na capital paulista

    Em 5 de março, prefeitura descartava decretar emergência em saúde pública, mas o cenário mudou radicalmente nas últimas duas semanas

    O motivo que levou a prefeitura de São Paulo a decretar situação de emergência em saúde por causa da dengue foi a explosão de casos nos últimos 13 dias. A métrica usada para calcular a incidência de casos da doença é o índice de casos a cada 100 mil habitantes.

    No dia 5 de março a cidade tinha 209,7 casos a cada 100 mil habitantes, ainda distante dos 300 casos que levaram o governo do estado a decretar emergência naquela data. Com isso, a prefeitura decidiu seguir sem o decreto.

    A recomendação de formalizar a situação de emergência quando o índice chega em 300 é da Organização Mundial da Saúde, a OMS.

    No caso da capital paulista, na última semana, o índice tinha ficado por um fio de bater a linha de alerta, com 295 casos a cada 100 mil habitantes. Mas a disparada de casos fez com que o cenário alterasse significativamente.

    Nesta segunda-feira (18), o boletim de saúde recebido pelas autoridades da cidade trazia um dado alarmante: 414 casos a cada 100 mil habitantes, o dobro do número de 13 dias antes, quando o estado tinha tomado a mesma decisão. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde.

    A CNN apurou que a Vigilância em Saúde da cidade atribui o aumento aos extremos norte, leste e oeste da cidade. São os locais hoje de maior foco de transmissão da dengue. Isso inclui bairros como Jaguara, São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo, Jaçanã, Tremembé, Parque São Domingos e Vila Guilherme. Nesses locais, a dengue sobe de forma ‘exponencial’ segundo autoridades de saúde.