Com reconstrução avaliada em até R$ 400 milhões, governador do Acre vai baixar decreto proibindo novos prédios
Gladson Cameli disse à CNN que passará a semana em Brasília, dedicado a articulações políticas para garantir verbas para o estado
Depois da segunda maior enchente da história, o Acre começa a contar os prejuízos e se preparar para a reconstrução. Depois de 19 dos 22 municípios entrarem em situação de emergência, com mais de 100 mil famílias afetadas e a destruição em várias cidades, o governo agora vai adotar uma nova estratégia.
Na quarta-feira (13), Gladson Cameli (PP) deve baixar um decreto proibindo novas construções nas áreas mais baixas das cidades, com maior risco de alagamento, e determinando a transferência de órgãos públicos das áreas mais baixas para as áreas altas das cidades.
Cameli disse ainda que a reconstrução do estado pode chegar a R$ 400 milhões. “São projetos grandes, que não envolvem só a capital, envolvem todo o interior do estado, porque eu estou falando de infraestrutura, estou falando de R$ 300 a R$ 400 milhões, isso a médio prazo”, disse ele em entrevista à CNN.
A conta leva em consideração três áreas: infraestrutura, moradias populares e saneamento. Bairros inteiros ficaram no escuro com a distância de meio metro entre a água e os fios e risco de acidente. Casas invadidas pela água também foram destruídas, em alguns lugares a cheia dos rios ultrapassou o telhado das casas. Prédios, pontes e sedes de órgãos públicos também foram destruídos com a chuva.