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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Boulos acionou 14 vezes a Justiça contra Pablo Marçal

    Ação que teve mais efetividade, no entanto, partiu da candidata do PSB, Tabata Amaral, com pedido para derrubar perfil de Marçal nas redes sociais

    Um levantamento feito pela CNN com base em dados e informações da Justiça Eleitoral mostra que o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, é alvo de pelo menos 22 processos na Justiça Eleitoral — a maior parte deles originado por ações de seu rival Guilherme Boulos, candidato pelo PSOL.

    A lista tem pedidos de direito de resposta, representações eleitorais, Ações de Investigação Judicial Eleitoral, impugnações da candidatura e da convenção partidária, um inquérito policial e uma notícia-crime.

    O nome mais frequente no pedido das ações, Boulos foi acusado em várias ocasiões de ser usuário de cocaína por Pablo Marçal. O candidato do PRTB não apresentou nenhuma prova da acusação e disse que só fará isso no último debate.

    Foram até agora 14 pedidos feitos por Boulos à Justiça Eleitoral. Na noite de terça (27), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou os argumentos de Marçal e manteve decisões da 2ª Zona Eleitoral, responsável pela propaganda na capital, que concedeu direitos de resposta a Boulos.

    A ação que teve mais efetividade, no entanto, partiu da candidata do PSB, Tabata Amaral. Foi num processo iniciado por ela que um juiz eleitoral decidiu derrubar as contas de Marçal no TikTok, X (antigo Twitter) e Instagram, o canal no YouTube e o site do candidato.

    Tabata ainda fez representações eleitorais contra Pablo alegando irregularidades no sorteio de bonés e de dinheiro.

    Advogados que auxiliam a estratégia de defesa de Pablo Marçal afirmaram à CNN que, apesar da concessão dos direitos de resposta e da suspensão das redes, a possibilidade de Marçal ser retirado da disputa não existe.

    Ainda que as acusações se sustentassem e encontrassem respaldo no Ministério Público e na Justiça Eleitoral, Marçal poderia concorrer sub-judice e seguir recorrendo até a última instância, o Tribunal Superior Eleitoral, mesmo depois da eleição.

    À CNN, o coordenador da campanha de Marçal, Wilson Pedroso, atribuiu as ações de Boulos e Tabata ao que chamou de “desespero dos candidatos cumulado com estratégias jurídicas equivocadas”.

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