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    Maurício Noriega
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    Maurício Noriega

    Mauricio Noriega é um dos jornalistas esportivos mais reconhecidos do país. Ganhou o prêmio ACEESP de melhor comentarista esportivo de TV seis vezes.

    CNN Esportes

    Seleção Brasileira controla sintomas, mas não cura a doença

    Brasil nem de longe passa a ideia de um time

    É anedota recorrente no futebol brasileiro: quando a Seleção está em crise, nada melhor que enfrentar o Chile.

    O time andino, um dos piores da atualidade no continente, cumpriu seu papel histórico e reabilitou o Brasil, mesmo tendo saído na frente com pouco mais de um minuto de jogo.

    A virada reconduziu a Seleção ao grupo dos quatro primeiros colocados nas Eliminatórias e nada mais do que isso. O time montado por Dorival Júnior foi salvo pelos bons ares do Botafogo, líder do Campeonato Brasileiro.

    Os gols de Igor Jesus e Luiz Henrique surgiram de movimentos que eles repetem à exaustão no time carioca e que a Seleção tem enorme dificuldade em replicar.

    Ao menos a convocação de Jesus se revelou um acerto, com poder de aliviar a situação do treinador.

    As boas notícias da Seleção

    Apesar de nem sequer dar pistas de uma equipe na definição do termo, o Brasil traz boas notícias do Chile.

    Além do sucesso da dupla botafoguense, o lateral-esquerdo Abner, do Lyon francês, mostrou-se uma eficiente válvula de escape em um grupo ainda incapaz de criar e repetir movimentações ofensivas. Tudo acontece na base do improviso e da capacidade individual.

    E as más notícias…

    De ruim, o Brasil mostrou uma defesa mal posicionada e reticente, que tomou um gol de cabeça de um time sem atacantes altos e por pouco não levou outros.

    Para apresentar um futebol mais palatável contra o Peru, terça-feira, em Brasília, o treinador brasileiro precisa ouvir o que o campo está gritando.

    Dupla de ataque do Botafogo tem que ser mantida

    A dupla de ataque do Botafogo, entrosada e confiante, tem que ser mantida. Assim como nada justifica a permanência de Lucas Paquetá como titular quando Gerson tem jogado muito melhor.

    Como a defesa provoca calafrios até contra adversários inofensivos, a melhor estratégia é o ataque. Com Igor Jesus e Luiz Henrique, abastecidos por Raphinha e Rodrygo e, talvez, um outro velocista pelos lados.

    Nem sempre a tabela será generosa para oferecer o antibiótico chileno.

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