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    Mari Palma
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    Mari Palma

    Sou jornalista, com pós em moda, neurociência e comportamento. Também sou embaixadora da Marvel, fã de Friends e Beatles, 4 vezes tia e mãe de cachorro

    “Estou menos combativo”, diz Wagner Moura após papel em “Guerra Civil”

    O ator sente que o atual momento político requer escutar mais e confrontar menos

    Wagner Moura disse que está sendo menos combativo, e tem uma razão para isso. Nesta quinta (18), chega aos cinemas brasileiros o filme “Guerra Civil”, produção norte-americana em que o brasileiro é um dos destaques do elenco.

    A trama se passa em um mundo distópico em que os Estados Unidos vive um conflito violento explicitado no título. O público acompanha um grupo de jornalistas, entre eles o personagem de Moura, indo de Nova York a Washington na tentativa de entrevistar o presidente e ao mesmo tempo registrando as cenas brutais que encontram pelo caminho.

    Em entrevista à CNN, Wagner Moura reforça que acredita fortemente em suas convicções ideológicas e políticas, mas que agora tem escutado mais e confrontado menos. “Quando você desumaniza o outro fica mais fácil cometer barbaridades, e não precisa ser em um mundo em guerra. E a gente passou a desumanizar quem pensa diferente, isso é muito perigoso”, disse.

    E foi a possibilidade de estar em uma produção desse tamanho, que também pode conscientizar, que o atraiu. “Achei que Guerra Civil tinha uma coerência com o que faço, gosto de cinema político. Nunca tinha lido um roteiro que captasse tanto a ansiedade coletiva – é um filme político que não tem uma agenda ideológica”, explicou.

    Wagner lembra de uma conversa que teve com o diretor Alex Garland, de Ex Machina. “Falei que ele fez o Santo Graal do cinema: um filme que tem algo a dizer, que alcança muita gente e que é também bom entretenimento”, concluiu.

    Veja a entrevista completa: