Hoje é Dia dos Namorados, o dia oficial de ser breguinha sem culpa. É pra mandar flor, cartão, acender vela, chamar pra jantar, fazer surpresa… o que quiser! Tudo que a gente viu nas comédias românticas ao longo da vida tá liberado! Inclusive, é sobre elas que eu quero falar hoje nesse texto.

Eu já ouvi de muitas pessoas que esses filmes são ruins e “menores” do que outros gêneros do cinema. De fato tem alguns que são horríveis e geralmente os roteiros são bem menos elaborados, mas isso não significa que eles não podem ter um espaço no nosso coração. Ao mesmo tempo que eu gosto de quebrar a cabeça vendo filmes mais densos, tem momentos que eu gosto, quero e PRECISO de uma história com roteiro previsível e final feliz.

Sim, a gente já sabe que o casal vai se conhecer se esbarrando numa cafeteria. E que eles vão rejeitar um ao outro no começo. E depois vão se encontrar inesperadamente em outra situação. E depois de muitos e muitos obstáculos, vão se apaixonar perdidamente e ser felizes pra sempre. A gente sabe de tudo isso. Mas às vezes é bom saber o que vai acontecer, não é? A vida já é tão imprevisível que não tem nada melhor do que sentar no sofá depois de um dia cheio e assistir a uma história confortável, sem nenhum grande conflito.

Eu, que tenho um lado romântico em algum lugar dentro de mim (eu sei que tem), sempre acabo me rendendo aos clichês e quando eu vejo, tô lá dando risada e me emocionando. É gostoso sentir isso. Acho que esses filmes têm um poder bastante especial de fazer a gente escapar um pouco da realidade e acreditar, mesmo que por um pequeno momento, que a vida pode ter um final feliz.

E mais do que isso: podem fazer a gente acreditar (ou voltar a acreditar) nos relacionamentos, sejam eles quais forem. É, sim, uma forma de celebrar o amor de diferentes formas e acho que a gente precisa disso – não só hoje, mas todos os dias.